Imagem de Glaidson Acácio dos Santos, mais conhecido como Faraó do Bitcoin
Glaidson Acácio dos Santos, mais conhecido como Faraó do Bitcoin (Foto: Reprodução)

Poucos dias após a editora Intrínseca anunciar que vai lançar o livro “Queda Livre — a história de Glaidson e Mirelis, faraós dos bitcoins”, agora já existe a confirmação de que a obra será adaptada para o cinema também.

Segundo o jornalista Lauro Jardim, do jornal O Globo, a produtora Morena Filmes, de Mariza Leão e Tiago Rezende, comprou os direitos da obra para o cinema. O filme começa a ser rodado no primeiro semestre de 2025 e o ator que viverá Glaidson ainda não foi escolhido.

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Escrito pelos jornalistas Chico Otávio e Isabela Palmeira, o livro “Queda Livre” tem lançamento previsto para o próximo dia 3 de maio. Nele, os autores prometem que “destrincham um dos maiores esquemas de pirâmide financeira da história do Brasil”.

“Flanelinha, garçom, pastor, faraó dos bitcoins. Este poderia ser o currículo resumido de Glaidson Acácio dos Santos”, diz a sinopse oficial do livro. O golpe, que culminou em R$ 38 bilhões de prejuízo a milhares de brasileiros, usou como isca o trading em criptomoedas.

Segundo a editora, Chico e Isabela narram a ascensão e queda vertiginosas de Glaidson e Mirelis — os donos da GAS Consultoria —, da pobreza à riqueza, da ostentação às acusações de crimes contra o sistema financeiro, organização criminosa, lavagem de dinheiro e homicídio.

O livro expõe também “os bastidores do golpe” e a “mistura de fé, ambição e ganância” promovidas pelo “Faraó do Bitcoin”, que “foi capaz de destruir milhares de famílias pobres e dezenas de celebridades ricas”.

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A história do “Faraó do Bitcoin”

A GAS Consultoria captava clientes com promessas de rendimentos que supostamente viriam do trade de criptomoedas. Mais tarde, seu modelo de operação de pirâmide financeira desencadeou uma série de investigações pelas autoridades brasileiras.

Glaidson, que ficou conhecido como “Faraó do Bitcoin”, foi preso na manhã do dia 25 de agosto de 2021 na Operação Kryptos. Na ocasião, outros membros do esquema foram presos, enquanto outros conseguiram escapar da polícia e fugir do Brasil, como a esposa de Glaidson, Mirelis Yoseline Dias Zerpa, que foi acabou presa em janeiro deste ano em Chicago, Estados Unidos, por morar ilegalmente no país.

Diversas pessoas próximas ao casal confirmam que a divisão de tarefas dentro da GAS era clara: Glaidson lidava com as pessoas e Mirelis com o dinheiro

No ano passado, a GAS Consultoria fez parte de uma extensa lista de empresas convocadas na CPI das Pirâmides, que também intimou Glaidson. Em depoimento, o ex-garçom protagonizou uma série de bate-bocas com alguns deputados e chegou a ser chamado por um parlamentar de “um dos maiores bandidos da história do sistema financeiro nacional”.

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Além do roubo do dinheiro de milhares de investidores brasileiros pela pirâmide financeira da GAS, o Faraó também é acusado de ser líder de uma organização que monitorava e assassinava rivais no mercado de criptomoedas, como mostram áudios obtidos pelas autoridades.

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