Imagem da matéria: 1% dos endereços de Bitcoin detém mais de R$ 416 bilhões: Estudo
(Foto: Shutterstock)

Um novo levantamento aponta que em apenas 1% dos endereços de Bitcoin estão mais de R$ 416 bilhões na criptomoeda. As próximas a mais de R$ 4,16 milhões em BTC não venderam durante o pico do preço.

O estudo, feito pela empresa de análise da blockchains Diar, revela ainda que 55% de todo o Bitcoin em circulação está em carteiras que têm 200 ou mais BTC, ou seja mais de R$ 4,16 milhões de acordo com a cotação atual.

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Surpreendentemente, a análise da Diar descobriu que 33% do BTC em circulação está em carteiras que nunca fizeram uma transação para fora da carteira. Isto, aponta a firma, pode estar relacionado com chaves privadas perdidas o que baixa em quase um terço o volume verdadeiro em circulação ou com a mentalidade do “HODL.”

O estudo acrescenta:

Mais de 87% dos Bitcoins estão armazenados em carteiras que estão acima de 10 Bitcoins (US $60.000) – com seu valor total perto [de] US $100 bilhões de capitalização de mercado. Essas moedas situam-se em apenas 0,7% de todos os endereços de Bitcoin

Pela Diar, apenas 0.1% dos endereços têm mais de 100 BTC, mas representam 62% do valor da criptomoeda em circulação. A empresa concede, no entanto, que uma grande porção destes Bitcoins estão em carteiras de corretoras.

Estas detêm o Bitcoin de várias pessoas que utilizam os seus serviços. De fato, cerca de 3.8% de todo o Bitcoin que existe (R$ 17,5 bilhões) está nas cinco maiores carteiras, que são geridas por corretoras de renome como Binance, Bitfinex e Bittrex.

Carteiras de Bitcoin sem movimentação

Das carteiras com 200 ou mais BTC, 42% nunca fizeram qualquer gasto desde que o preço da criptomoeda subiu para um máximo histórico em dezembro do ano passado, apesar de já terem a criptomoeda antes da subida. Surpreendentemente, 27% dessas carteiras continuam até a acumular desde então.

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De acordo com alguns analistas, o preço da criptomoeda subiu para tais valores no ano passado por vários investidores sofrerem de FOMO (Fear Of Missing Out) e investirem na criptomoeda à medida que o seu preço subia. Depois de chegar ao seu máximo, entrou logo a seguir em queda  está atualmente nos R$ 28,8 mil.

O estudo da Diar afirma, por fim, que uma análise feita por outra empresa de análise de blockchains acerca da quantidade de Bitcoin fora de circulação estava correta. Como noticiado pelo Portal do Bitcoin essa empresa, a Chainalysis, concluiu que 3.8 milhões de Bitcoins estão perdidos para sempre em Novembro do ano passado.


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