Um artigo publicado pelo economista e evangelista do bitcoin Alex de Vries implantou uma nova metodologia para determinar o uso de energia do Bitcoin daqui a alguns anos, e os resultados estimados são certamente surpreendentes.
O economista fez uso de modelos econômicos complexos, juntamente com os custos de eletricidade disponíveis publicamente e estatísticas de mineração, com a intenção de produzir um artigo científico que as empresas e indivíduos possam basear suas pesquisas.
De acordo com de Vries, o requisito mínimo mundial do Bitcoin é de 2,55 gigawatts, equivalente ao uso de eletricidade da Irlanda, o 118º maior país do mundo em espaço. O pesquisador também afirma que esse valor equivale a meio por cento do consumo total de eletricidade do mundo.
Além disso, toda transação através da rede Bitcoin consome eletricidade suficiente para abastecer uma casa média na Holanda.
De Vries, que atualmente trabalha com a PwC da Holanda, acredita que a criptomoeda pioneira do mundo pode acabar usando 7,7 gigawatts (0,5% da energia mundial) para alimentar sua rede até o final deste ano, o equivalente ao uso de eletricidade da Áustria.
E com o aumento do tamanho da rede, os custos estão mais propensos a crescer, possivelmente consumindo 5% do total de eletricidade do mundo no futuro.
De Vries observa:
Você está gerando números o tempo todo e as máquinas que você usa para isso usam eletricidade. Mas se você quiser obter uma fatia maior do bolo, você precisa aumentar seu poder de computação. Então, há um grande incentivo para as pessoas aumentarem o quanto gastam em eletricidade e em máquinas.
A aplicação de princípios econômicos ao protocolo Bitcoin sugere que a rede atinja um ponto de equilíbrio, no qual os incentivos dos mineradores de bitcoin se tornem iguais aos custos de computação, hardware e eletricidade envolvidos.
Com isso em mente, de Vries extrapolou os dados atuais para o ponto de equilíbrio, para determinar os custos de eletricidade e as implicações econômicas na operação da rede Bitcoin durante esse período.
Países mais baratos para minerar
Em uma pesquisa realizada em março de 2018 pela Elite Fixtures, foi verificado que a Venezuela é o país com menor custo de mineração no mundo: US$ 531 para extrair um bitcoin. Na ponta oposta está a Coreia do Sul, onde o gasto atinge exorbitantes US$ 26.170. No Brasil, são gastos US$ 6.741, enquanto nos Estados Unidos, US$ 4.758 – o que permite lucros, levando-se em conta a cotação do mercado, em torno de US$ 9.300.
O Portal do Bitcoin publicou uma matéria ano passado com as Estatísticas do Consumo de Energia da Mineração de Bitcoin. De acordo com a pesquisa realizada por uma empresa de energia do Reino Unido, a média de eletricidade gasta para minerar bitcoin em 2017 foi superior a energia gasta anualmente em 159 países.
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