Imagem da matéria: Sócio da GAS Consultoria volta para o presídio após decisão da Justiça
Tunay Pereira Lima, sócio de Glaidson Acácio dos Santos (Foto: Reprodução)

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) revogou a prisão domiciliar de Tunay Pereira Lima, acusado de ser um dos sócios da GAS Consultoria, empresa de investimentos em criptomoedas liderada por Glaidson Acácio dos Santos, o ‘faraó do bitcoin’. Tunay foi preso na noite de segunda-feira (4) pela Polícia Federal após decisão do ministro Jesuíno Rissato em desfavor de um habeas corpus. 

O habeas corpus em questão — HC Nº 705558 — é substitutivo de recurso ordinário, com pedido liminar, impetrado em favor de Tunay contra um acórdão prolatado pelo Tribunal Regional Federal da 2ª Região, ressalta o documento.

Publicidade

Tunay figura entre os acusados de crime contra o sistema financeiro, lavagem de dinheiro e organização criminosa, assim como Glaidson. O “faraó do bitcoin” também é suspeito de encomendar o assassinato de Nilson Alves da Silva no ano passado, que mantinha um negócio financeiro supostamente rival.

Segundo o ministro, as acusações do “paciente apontado como sócio administrador da empresa G.A.S.” são amparadas em inquérito policial e múltiplas medidas cautelares instrumentais, como quebra de sigilo bancário; fiscal; telemático; entre outros.

“Os suficientes indícios da prática de crime na forma como tratados na decisão que decretou a prisão preventiva estão robustecidos pela denúncia”, ressalta Rissato.

Faraó do bitcoin

Na última quarta-feira (30), o mesmo ministro do STJ negou o pedido de Habeas Corpus feito por Glaidson Acácio dos Santos, conhecido como “Faraó do Bitcoin” e criador da GAS Consultoria.

Publicidade

O magistrado ressaltou que não há nenhuma ilegalidade na prisão preventiva de Glaidson e que e que o réu continua sendo um perigo para a sociedade.

Caso GAS Consultoria

O negócio da GAS Consultoria consistia em oferta de investimentos em supostas operações com criptomoedas cujo rendimento prometido era na casa dos 10% ao mês.

A CVM viu indícios de crime contra a economia popular e denunciou a empresa ao Ministério Público que deu andamento no processo.

A GAS Consultoria parou de pagar seus clientes, alegando impossibilidade pelo fato de a Justiça ter ordenado o bloqueio de R$ 38 bilhões em ativos da empresa.

Publicidade

A Operação Kryptos foi deflagrada em 25 de agosto de 2021 em decorrência de denúncias da CVM e Ministério Público. Em sua primeira batida, encontrou na casa de Glaidson 13 milhões em espécie em várias malas, carros de luxo, joias e 591 bitcoins.

Glaidson foi preso na manhã do mesmo dia, assim como outros suspeitos. Sua esposa Mirelis Yoseline Diaz Zerpa, acusada de participação e movimentação de fundos, conseguiu se safar até o momento, mas é considerada foragida da Justiça.

VOCÊ PODE GOSTAR
Imagem da matéria: NFTs do Bored Ape de Neymar desvalorizam mais de 90% desde aquisição

NFTs do Bored Ape de Neymar desvalorizam mais de 90% desde aquisição

Em 2022, o NFT do Bored Ape Yacht Club mais barato valia R$ 1,7 milhão; hoje, preço está em R$ 202 mil
Telas de smartphone e computador sobrepostas mostram logo da corretora Mercado Bitcoin

MB lança Monest, token de Renda Variável Digital com potencial de rentabilização de até 4x

Os investidores serão remunerados com parte da receita bruta da Monest Cobranças S.A, plataforma de gestão de inadimplência e cobrança digital no Brasil
lupa mostra o logo da coinbase em uma tela de computador

Coinbase e CEO são alvos de nova ação coletiva nos EUA

Os denunciantes dizem que o modelo de negócios da Coinbase foi construído sob “mentiras” e “sonhos”
Imagem da matéria: Lumx promove seu primeiro hackathon com Ethereum Rio; prêmios chegam a R$ 48 mil

Lumx promove seu primeiro hackathon com Ethereum Rio; prêmios chegam a R$ 48 mil

Lumx Hack powered by ETH Rio conta com parcerias de grandes nomes da indústria e vai oferecer premiação em dólar