Imagem da matéria: Estudante Monta Banca que Aceita Bitcoins na Avenida Paulista
Produtos comprados com criptomoedas chegaram ao Portal do Bitcoin (Foto: Wagner Riggs/Portal do Bitcoin)

O estudante de Comunicação Fellipe Costa partiu na manhã de domingo (05) do seu bairro, Vila Buarque, para um dos maiores centros financeiros de São Paulo, a Avenida Paulista. Quem passava entre o prédio da FIESP e a da Faculdade Cásper Líbero podia ver o jovem oferecendo pulseiras, colares e outras mercadorias que ele revende.

O que o destacava da concorrência e chamava atenção de quem passeava pela avenida, fechada para pedestres aos domingos, era um pequeno cartaz pendurado no seu estande que informava: “30% de desconto para pagamento com Bitcoin ou outra criptomoeda”.

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Costa, 21 anos, está cursando o último ano de Propaganda e Marketing. Ele contou que a ideia de montar uma banca na Paulista partiu de um tio. A princípio não deu importância, mas depois achou que unindo o negócio às criptomoedas poderia gerar curiosidade, repercussão e, assim, possíveis clientes. A estratégia funcionou.

Como parte da divulgação dos produtos, ele postou uma imagem dele mesmo no grupo do Facebook Bitcoin Brasil para mostrar o novo negócio em ação. No relato que acompanha o post disse:“estou morando sozinho e pra fazer uma graninha extra estou vendendo colares e pulseiras hoje na Paulista… pessoas do grupo que vierem comprar vão ter 30% de descontos em dinheiro e 50% para pagamento em criptos[…]”. A publicação, até o fechamento desta reportagem, tinha mais de mil curtidas.

Confira abaixo, a entrevista exclusiva que Costa deu ao Portal do Bitcoin depois do primeiro dia de vendas. 

Portal do Bitcoin: Alguém mais o ajuda no negócio?
Fellipe Costa: Sim, a minha namorada Thalyta e meu amigo Diego. Pensávamos em abrir uma loja virtual, mas mudamos de ideia e estamos com esse novo projeto. Hoje eles são meus sócios.

Foi seu primeiro dia na Paulista, não foi? Como foi a experiência?
Foi o primeiro dia sim. Paravam muitos curiosos, faziam perguntas, tiravam fotos, mas só consegui vender em reais mesmo.

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Você imaginava que a sua publicação num grupo do Facebook  teria tamanha repercussão?
Foi realmente bem mais do que eu esperava. Fiquei muito feliz com os comentários. A maioria era de incentivo, dicas sobre o negócio e elogios pela iniciativa.

Nota da redação: após a entrevista, Costa fez a primeira venda em criptomoedas. Pagamos 2252 doges (R$ 45 com frete) por um kit com seis pulseiras. Ele avisou que estará na Paulista no próximo do domingo. Nesta terça-feira (06), os produtos chegaram.

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