Imagem da matéria: YouTube bane canal do Bitcoin.com, de Roger Ver, mas volta atrás
Ver é o maior difusor do Bitcoin Cash (Foto: Reprodução/Youtube)

Um banimento seguido por um restabelecimento do canal Bitcoin.com no Youtube fez com que Roger Ver, o propagador do Bitcoin Cash (BCH) e presidente executivo da plataforma, criticasse tanto a empresa de streaming quanto os bitcoiners.

De acordo com o IBTimes, o Youtube afirmou que houve um erro no processo de tomada de decisão. Roger Ver, no entanto, diz que o problema foi causado por defensores do Bitcoin Core — o bitcoin original.

Publicidade

Indignado com o banimento do canal na última sexta-feira (13), Ver usou outra rede social para publicar sua crítica à plataforma e aproveitou para jogar a culpa nos defensores do BTC.

Segundo ele, a exclusão do canal — com cerca de 40 mil inscritos — aconteceu sem motivo. No entanto, na ocasião, o Youtube alegou violação dos termos de serviço da plataforma.

Ver então disparou contra empresa de streaming. Conforme explicou ao Cointelegraph, houve uma falsa denúncia contra o canal que reivindicava direitos autorais de um vídeo que estava no ar havia três anos.

Uma única investida contra o Bitcoin.com havia sido feita pela ONErpm (plataforma que oferece um serviço de distribuição de músicas, semelhante ao Spotify), mas que não havia sido aceita pelo Youtube.

Publicidade

Em um vídeo no Reddit, Ver sugeriu que a ação do Youtube pode ter acontecido por conta de denúncias maldosas feitas por maximalistas do Bitcoin, tachando o Bitcoin Cash como um golpe. Isso seria uma afronta por ele não atribuir ao BTC um conceito de reserva de valor, disse.

Roger Ver disse ainda que já é hora de considerar plataformas alternativas de streaming para compartilhamento de vídeo, citando as plataformas memo.cash e lbry.tv, como “resistentes à censura”.

Bitcoin no Youtube

O banimento de canais com conteúdo relacionados ao mercado de criptomoedas tem virado notícia desde o fim do ano passado, com ações que foram apelidadas na comunidade cripto de ‘Operação de Natal’ do Youtube.

Na ocasião, vários Youtubers tiveram seus canais excluídos após strikes sucessivos. O strike é somente um aviso que antecede um possível banimento do canal. Canais como o de Ivan On Tech e Chris Dunn, por exemplo, que possuíam mais de 200 mil seguidores, foram eliminados.

Publicidade

Em janeiro, por exemplo, O YouTube continuou a punir canais sobre criptomoedas. O Canal Dinheiro, mantido pelo youtuber Marcos Eduardo Rui Costa, foi apagado após três strikes — todos em menos de três meses e de vídeos publicados, na época, há pelo menos um ano.

O mesmo aconteceu com o conhecido trader de bitcoin Tone Vays, que atua no mercado desde 2013. Em meados de abril ele também amargou o banimento no Youtube. Seu vídeo falava sobre a valorização do bitcoin e questionava a lenta recuperação da S&P 500 (Dow Jones).

No mesmo mês, outros canais foram prejudcados: Dash Dinheiro Digital; Bitnada; CryptoTchaps; Playnegócios; Étopasaber; Ronaldo Silva.

Nem mesmo o analista da CVM Davi Batista, que começou a falar recentemente sobre o mercado, ficou de fora. Seu canal, no ar desde 2014, foi deletado sem aviso prévio, ou seja, sem sem strikes.


BitcoinTrade: Negocie criptomoedas com segurança e agilidade!

Cadastre-se agora! Eleita a melhor corretora do Brasil. 95% dos depósitos aprovados em menos de 1 hora! Acesse: bitcointrade.com.br

VOCÊ PODE GOSTAR
Glaidson Acácio dos Santos, o "Faraó do Bitcoin"

Livro sobre a ascensão e a queda do “Faraó do Bitcoin” chega às livrarias em maio

Os jornalistas Chico Otávio e Isabela Palmeira contam sobre o golpe de R$ 38 bilhões do Faraó do Bitcoin que usou criptomoedas como isca
homens em miniaturas lidando com moeda gigante de bitcoin

Como o halving do Bitcoin afetará grandes e pequenos mineradores

As mineradoras corporativas estão preparadas para o halving do Bitcoin há meses, mas os mineradores domésticos, por outro lado, podem enfrentar a extinção
Imagem da matéria: ETF de Bitcoin da BlackRock é o 3º mais investido por brasileiros no exterior

ETF de Bitcoin da BlackRock é o 3º mais investido por brasileiros no exterior

Produto da BlackRock fica atrás apenas dos ETFs que seguem o índice S&P 500 e o setor imobiliário dos EUA
miniaturas de pessoas minerando bitcoin em meio a pedras e folhagens

O impacto ambiental do Bitcoin após o halving será para melhor ou pior?

O halving vai remodelar quem explora o Bitcoin e, portanto, a eficiência energética da rede. Isso compensará o imenso uso do BTC?