Não é uma novidade que o vocalista da banda Kiss, Gene Simmons, é um entusiasta das criptomoedas, mas o artista aproveitou o momento de baixa do mercado em que o temor domina os investidores para reafirmar que suas “mãos de diamante” continuam firmes.
“Anota aí: Eu sou um HODLER. Eu não vendi uma única posição desde a recessão. Eu acredito no futuro e o futuro está próximo”, disse Simmons aos seus mais de um milhão de seguidores no Twitter, na quarta-feira (15).
Em uma mensagem seguinte, o caricato vocalista afirmou que vai continuar a segurar as 14 criptomoedas diferentes em que investe, fazendo uma menção especial a Litecoin (LTC).
A estimativa é que o Gene Simmons invista no setor desde pelo menos setembro de 2020. Naquele mês, ele concordou com um tuíte de Cameron Winklevoss — um dos gêmeos fundadores da corretora Gemini — que dizia ser preciso facilitar a adoção de criptomoedas pela população desbancarizada.
A carteira de Gene Simmons
O artista não entrou em detalhes nesta semana sobre todos os ativos que compõem seu portfólio, mas seus tuítes do passado dão um sinal do que pode haver na sua carteira.
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No início de 2021, o vocalista anunciou no Twitter que iria comprar — e continuaria comprando — Bitcoin (BTC), Ethereum (ETH), Litecoin (LTC) e outras criptomoedas, ressaltando que isso não era de uma recomendação de investimento.
Pouco tempo depois, ele voltou à rede social para dizer que tinha investido em XRP, a criptomoeda da Ripple, e Dogecoin (DOGE), a memecoin mais famosa do mercado.
Naquele mesma época, Simmons também revelou que havia comprado US$ 300 mil em Cardano (ADA) e justificou o ato dizendo que essa era uma criptomoeda na qual acreditava.
Com a valorização da ADA, o cantor conseguiu mais do que dobrar o lucro (não realizado) sobre o investimento, com a soma das criptomoedas superando os US$ 700 mil em outubro de 2021.
Todo esse lucro, no entanto, pode ter evaporado se Simmons realmente seguiu com sua palavra e não vendeu a posição em Cardano. Quando comprou ADA em fevereiro de 2021, a cotação da moeda estava por volta US$ 0,92. Em setembro daquele ano, o ativo atingiu uma máxima histórica de US$ 3,10.
Agora, em junho de 2022, o cenário é bem diferente. A ADA acumula uma desvalorização de 64% no ano, negociada na sexta (17) a US$ 0,48 — um preço 84% inferior ao recorde, segundo o CoinMarketCap.