Criador da Genbit, Nivaldo Gonzaga, ao lado de jatinho
Criador da Genbit, Nivaldo Gonzaga, ao lado de jatinho. (Imagem: Reprodução/TV Record)

“Mais uma vez o golpe da pirâmide destrói o sonho das pessoas”, disse Eduardo Ribeiro na abertura da reportagem sobre a Genbit, exibida no final de semana no programa Domingo Espetacular da Record TV.

Intitulada ‘Criminosos fazem 45 mil vítimas em esquema de pirâmide’, a reportagem mostra a equipe de jornalismo da emissora seguindo rastros deixados por Nivaldo Gonzaga dos Santos, criador do esquema.

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Por meio de várias empresas e de uma controversa criptomoeda Treep Token (TPK), Gonzaga deixou de pagar milhares de pessoas. Conforme mostra a reportagem, ele tem construido uma vida de luxo e ostentação há pelo menos dois anos.

No último golpe, com a Genbit, ele decidiu decidiu pagar os clientes com o TPK. No entanto, até o momento, o ativo não tem valor comercial não pode ser negociado. Isto porque ele não é listado em nenhuma corretora.

“É claro que aquilo não tem lastro nenhum”, disse à reportagem o Promotor de Justiça Eronides dos Santos, que já pediu o bloqueio de bens de todos os envolvidos.

Segundo a reportagem, as contas bancárias dos suspeitos estavam praticamente vazias. Agora os peritos tentam descobrir onde estão os jatinhos comprados e se eles transferiram dinheiro para contas no exterior.

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Criador da Genbit não encontrado

“Foram meses de investigação do Ministério Público. Os golpistas fizeram vítimas em todo o Brasil”, diz Ribeiro, ao lado da apresentadora Thalita Oliveira.

Conforme mostrou a reportagem, a equipe da Record TV foi até a sede da Treepart, em Campinas (SP), onde fica o escritório que comandava a Genbit, Zero10 e demais negócios de Gonzaga.

Visitou também o condomínio onde Gonzaga morava, em Valinhos, também no o interior de São Paulo, mas ele já havia se mudado. Também tentaram contato por telefone, mas sem sucesso.

Perdeu R$ 570 mil

“Eles fizeram uma lavagem cerebral nas nossa cabeças”, disse um cliente à reportagem. Ele perdeu R$ 27.500 no negócio.

Outra vítima relatou que perdeu R$ 570 mil de suas economias e de pessoas que ele convenceu a investir na empresa. “Pai, tio, primos, amigos e vizinhos”, disse.

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Defesa da Genbit

A reportagem conseguiu falar com o advogado de defesa dos suspeitos, Rainaldo Oliveira, que alegou não haver golpe, pois todos os clientes receberam pagamento em moedas virtuais na forma do contrato.

“A empresa, antecipadamente, cumpriu todos os contratos, botou na carteira digital de todos os clientes em ativo digital, então não há prejuízo, não há um procedimento fraudulento”, disse.

No entanto, a justificativa de Rainaldo é tratada de outra forma pela Justiça, que já ordenou, em dois casos, a empresa devolver o valor aportado em reais. Ela não viu com bons olhos o ato da conversão forçada do dinheiro dos clientes em TPK

Antes de obrigar os seus clientes a converter os Bitcoins em TPK, contudo, a Genbit já havia travado os saques desde agosto.

A empresa está sendo investigada pelo Ministério Público de São Paulo e o caso também já está na esfera criminal.

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