A Turquia acusou o serviço de inteligência de Israel, o Mossad, de usar criptomoedas para recrutar espiões no país enquanto tenta rastrear e sequestrar palestinos que vivem na Turquia, segundo informações do Financial Times.
Na última terça-feira (2), o ministro do Interior da Turquia, Ali Yerlikaya, anunciou a detenção de 34 pessoas ligadas ao Mossad após ataques em todo o país.
Anteriormente, ele disse que os suspeitos foram detidos em diversos locais, incluindo Istambul, como parte de uma operação chamada “Operação Toupeira”, acrescentando que se acredita que o objetivo deles era identificar, monitorar, agredir e sequestrar cidadãos estrangeiros que viviam na Turquia.
De acordo com um alto funcionário turco, os suspeitos “estavam envolvidos em operações de reconhecimento, vigilância, assalto e sequestro e/ou conspirações contra cidadãos estrangeiros [na Turquia] em nome da Mossad”.
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Segundo a agência de notícias Reuters, o oficial turco afirma que os recrutas foram pagos pelo Mossad através de intermediários e criptomoedas para que os fundos não pudessem ser rastreados.
No mês passado, autoridades turcas alertaram Israel sobre “sérias consequências” se tentasse caçar membros do grupo Hamas que vivem fora dos territórios palestinos, inclusive na Turquia. O presidente Tayyip Erdogan alertou que isso seria um erro.
Diferente da maioria dos países ocidentais, a Turquia não reconhece o Hamas como um grupo terrorista.
A Turquia criticou duramente Israel pelo bombardeamento de Gaza na guerra com o Hamas, com Erdogan e o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, trocando farpas publicamente.
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