Imagem da matéria: Tether está sendo investigada pelo governo dos EUA, diz WSJ
(Foto: Shutterstock)

A Tether, empresa emissora da maior stablecoin do mundo, USDT, estaria sendo alvo de uma investigação criminal e uma civil por autoridades do governo federal dos Estados Unidos. As informações foram divulgadas pelo jornal The Wall Street Journal (WSJ) em reportagem publicada nesta sexta-feira (25), na qual o veículo afirma ter conversado com fontes próximas aos procedimentos de investigação. 

Segundo o WSJ, no âmbito criminal, um grupo de promotores de Nova York está analisando se o USDT tem sido usado por terceiros (ou seja, não pela própria Tether) para financiar atividades como tráfico de drogas, terrorismo e ataques cibernéticos. Outro ponto é checar se a criptomoeda estaria sendo usada para promover a lavagem de dinheiro proveniente de tais atividades. 

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No lado civil da questão, o Departamento do Tesouro estaria investigando a possibilidade de sancionar a Tether devido a um suposto uso generalizado do USDT por indivíduos e grupos sancionados pelos EUA, incluindo o grupo terrorista Hamas e traficantes de armas russos. 

Caso haja uma sanção, empresas dos Estados Unidos e cidadãos do país ficariam proibidos de fazer negócios com a Tether. 

O jornal afirma que em outras reportagens já apontou que o USDT é “uma ferramenta financeira vital para diversas das principais preocupações de segurança nacional dos EUA. Isso inclui o programa de armas nucleares da Coreia do Norte, cartéis de drogas mexicanos, empresas russas de armamentos, grupos terroristas do Oriente Médio e fabricantes chineses de produtos químicos usados para produzir fentanil”. 

Em resposta ao jornal, a Tether afirmou não ter nenhuma indicação de que a empresa esteja enfrentando uma investigação mais ampla. “Sugerir que a Tether está de alguma forma envolvida em ajudar atores criminosos ou contornando sanções é um absurdo”, disse a empresa em um comunicado. “Trabalhamos ativamente com as autoridades policiais dos EUA e internacionais para combater atividades ilícitas, como já demonstramos publicamente várias vezes.”

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No X (antigo Twitter), Paolo Ardoíno, CEO da Tether, foi mais enfático: “Como dissemos ao WSJ, não há indicação de que a Tether esteja sob investigação. O WSJ está regurgitando barulho antigo. Ponto final”.

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