A Tether, empresa por trás da stablecoin USDT, anunciou nesta segunda-feira (16) o congelamento de 32 endereços de criptomoedas associados a terrorismo e atividades nas guerras na Ucrânia e Israel.
Em comunicado, a companhia disse que o valor total congelado até o momento é de mais de US$ 873 mil (cerca de R$ 4,4 milhões) em criptoativos.
“As criptomoedas são uma ferramenta poderosa, mas não são uma ferramenta para o crime”, disse o novo CEO da Tether, Paolo Ardoino. “Ao contrário da crença popular, as transações com criptomoedas não são anônimas; eles são os ativos mais rastreáveis”.
“Cada transação é registrada em blockchain, tornando viável para qualquer pessoa rastrear movimentos de fundos. Consequentemente, criminosos tolos o suficiente para empregar criptomoedas para atividades ilegais serão inevitavelmente identificados”, acrescenta.
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Segundo a Tether, até o momento a empresa já ajudou investigações em 19 jurisdições, incluindo países como Brasil, Singapura, Alemanha, Coreia do Sul, Estados Unidos, Argentina, entre outros.
Ainda no combate ao uso de criptos em guerras, na semana passada, a unidade de cibersegurança da polícia de Israel congelou várias contas de criptomoedas vinculadas ao Hamas dentro da corretora Binance.
A iniciativa foi realizada em coordenação com o Ministério da Defesa, a Agência de Segurança de Israel e outras agências de inteligência nacionais.
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