A estrela pop Taylor Swift concordou em receber até US$ 100 milhões para divulgar a FTX, pouco antes da infame corretora de criptomoedas de Sam Bankman-Fried (SBF) entrar em colapso e travar os fundos de seus clientes.
O pagamento, no entanto, nunca foi efetuado já que SBF, criador da FTX, pulou fora do acordo após seis meses de discussão, frustrando a equipe da cantora norte-americana.
Essas informações foram reveladas nesta quinta-feira (6) pelo The New York Times, que conversou com três pessoas familiarizadas com o assunto e que pediram para não ter os nomes revelados.
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Não é novidade que Taylor Swift estava negociando um acordo de patrocínio com a FTX. Até então, no entanto, a informação que circulava era que a equipe da cantora havia desistido da proposta após conduzir sua própria diligência para garantir que estaria promovendo uma empresa segura.
A suposta negativa de Swift havia sido divulgada em dezembro do ano passado pelo jornal Financial Times.
A reportagem do The New York Times diz ter confirmado que a equipe de Swift realizou um processo de due diligence que se estendeu por seis meses.
Adam Moskowitz, advogado que está processando a modelo brasileira Gisele Bündchen e seu ex-marido Tom Brady por supostamente enganar investidores ao divulgar a FTX, disse em um podcast em abril deste ano que a equipe de Swift chegou a pedir para a FTX provas que suas criptomoedas não eram valores mobiliários não registrados.
Mudança de tom
Os comentários do advogado geraram várias manchetes favoráveis a cantora que elogiavam sua perspicácia comercial. Na época, o famoso bilionário Elon Musk chegou a parabenizar a posição da artista, dizendo não estar surpreso por sua consciência. “Taylor é inteligente e seu pai é um banqueiro de investimentos bem conceituado”, escreveu Musk.
Porém, ao contrário do que era dito até então, o The New York Times aponta agora que a artista havia assinado o contrato de patrocínio com a FTX. O dinheiro provavelmente seria usado para custear a mega turnê da cantora que está em andamento no momento e que terá shows no Brasil em novembro.
Pessoas com conhecimento do acordo disseram ao jornal que a reversão de última hora do contrato partiu de Sam Bankman-Fried, ato que deixou a equipe de Swift “desapontada”. A equipe da cantora se recusou a comentar o assunto após ser procurada pelo The New York Times.
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