Taproot: atualização que vai revolucionar o Bitcoin é ativada em rede de testes

Por enquanto apenas 29% dos nodes de bitcoin estão preparados para a chegada do Taproot em novembro
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A atualização mais importante que o bitcoin recebe em quatro anos foi ativada com sucesso na rede de testes na semana passada, conforme apontou no Twitter o desenvolvedor Anthony Towns.

A nova fase de testes iniciou um mês depois que mais de 90% dos mineradores de BTC  atingiram consenso e sinalizaram a favor do Taproot.

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“A testnet é uma rede separada da rede principal. Com o Taproot ativado lá, podemos fazer vários testes antes mesmo da ativação na rede principal, prevista para novembro”, explicou o desenvolvedor Bruno Ely Garcia, o único brasileiro que colaborou diretamente com o Taproot.

Apesar da testnet ser mais utilizada por programadores em busca de falhas que podem atrapalhar a performance da rede, Garcia explica que ela “está aberta para qualquer um que queira testar ou brincar lá”.

Esse ecossistema paralelo simula com o bitcoin vai funcionar com as melhorias do Taproot que chegam oficialmente no final do ano para tornar a criptomoeda mais eficiente e privada.

Um dos destaques da nova versão é a introdução do algoritmo de assinaturas Schnorr, que permitirá que transações mais complexas fiquem menores, diminuindo o tamanho e, possivelmente, os custos da rede.

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Além de ter um impacto positivo no desempenho do BTC, as melhorias também vão aumentar a privacidade dos usuários. As transações que exigem assinaturas múltiplas, por exemplo, serão mascaradas na blockchain como uma transação comum.

Apenas 29% dos nodes estão prontos para o Taproot

Agora que os mineradores já cumpriram a missão de sinalizar a favor do Taproot, os validadores da rede precisam atualizar seus softwares para o Bitcoin Core 0.21.1, a versão mais recente do código aberto da criptomoeda.

“Eu por exemplo rodo um fullnode, então meu papel agora pra apoiar o Taproot é atualizar o meu software”, explicou Garcia. Fullnode é uma cópia completa da blockchain do bitcoin distribuída em computadores do mundo inteiro. Quanto mais usuários rodando as cópias do código da criptomoeda, mais descentralizada e segura a rede se torna.

De acordo com os dados desta quarta-feira (14) do rastreador Taproot Signal, apenas 29% dos nodes de bitcoin estão com o Taproot ativado.

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Pelo fato do Taproot ser um soft fork, os validadores que não atualizarem não serão capazes de causar uma separação na cadeia do bitcoin, como aconteceria se a atualização fosse um hard fork. No entanto, caso o node esteja com uma versão antiga quando o Taproot for implementado, o usuário não conseguirá mais validar os blocos.