Imagem da matéria: Sócio do Alaska, do polêmico Henrique Bredda, entra em fundo de criptomoedas
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Um dos sócios-fundadores da Alaska Asset Management Ney Miamoto deixou suas funções executivas na corretora no começo de fevereiro para ingressar no mercado cripto.

Miamoto assume a área de relações com investidores do braço digital da BLP Asset, ao lado dos sócios Glauco Cavalcanti, Axel Blikstad e Alexandre Vasarhelyi, que abriram o negócio em 2018, conforme antecipado pelo jornal Valor Econômico

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Apesar de se afastar da gestão da Alaska, o empresário mantém a sociedade com Luiz Alves Paes de Barros e Henrique Bredda, com quem fundou a corretora há seis anos, segundo informação dada pela empresa.

Bredda é o autor de um tweet famoso na comunidade de criptomoedas. Em dezembro de 2018, ao ser questionado sobre o Bitcoin, ele respondeu:

“Bitcoin?! Pra q complicar? Sai dessa”.

Posteriormente, a mensagem foi apagada.

A Alaska estava na crista da onda em 2019, quando um de seus fundos, o Alaska Black FIC FIA – BDR Nível I, chegou a acumular uma valorização digna do mercado de criptomoedas: 700% em quatro anos.

Outro fundo, o Alaska Black Institucional FIA também não decepcionou, crescendo de 2017 a 2019, mais de 160%.

Alaska em crise na pandemia

Mas todo esse rendimento virou pó na pandemia da covid-19, fazendo com que investidores zerassem posições. 

A tempestade perfeita que atingiu as carteiras da Alaska uniu a queda forte das ações ligadas a consumo e commodities, a aposta do governo na redução de juros e a alta do dólar. 

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No início da crise sanitária, em março de 2020, a linha Black chegou a ter perdas de até 49%, superando o Ibovespa, que também derreteu nesse período.

Descontentes, investidores foram bater na porta favorita do polemista Bredda: sua rede social. Foram tantos conflitos online que o empresário acabou apagando seus posts e se afastando de sua conta no Twitter, onde chegou a ter mais de 350 mil seguidores.

Na época, ele disse à Exame que fez um “stop mais para repensar”. “A gente está em um momento de reavaliar qual o melhor canal, qual a melhor forma e qual o chapéu vestir: se sou eu, na pessoa física, se o foco é educação financeira, se é mais uma conversa profissional de gestão. Então, eu mantenho o Instagram ativo”, disse. Hoje, apenas 181 mil pessoas ainda o seguem no Twitter, mas seu Instagram continua animado, com mais de 363 mil seguidores.

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