Logo após a senadora Maria Eliza (MDB/RO) expressar grande preocupação com golpes e falências no mercado de criptomoedas durante a sessão da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) na manhã desta quinta-feira (09), a palavra passou para Antonio Neto Ais, dono da empresa Braiscompany
A suposta empresa é acusada de pirâmide financeira pelo criador da casa de análises Suno Research, Tiago Reis. Segundo o Reis, o forte indício disso é que a empresa obrigaria os clientes a ficaram com os bitcoins depositados por um ano até poderem fazer o primeiro saque.
Ao lado de representantes do Banco Central, Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras), Comissão de Valores Mobiliários (CVM), Ais foi apresentado como especialista em blockchain.
Antonio é citado em pelo menos 20 ações no Tribunal de Justiça da Paraíba, sendo uma delas conduzida pela Defensoria Pública.
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Em janeiro deste ano, a Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais) emitiu uma nota afirmando que a Braiscompany mentiu ao dizer que possuía um selo da entidade. Pouco tempo antes, a empresa chegou a ser expulsa do programa Batalha de Startups, na Record News.
Antonio Neto Ais e sua esposa Fabricia Ais são apontados como parte do grupo de líderes da D9 Club, esquema ponzi montado pelo dono Danilo Vunjão Santana Gouveia, acusado de dar um golpe de R$ 200 milhões e lesar milhares de pessoas.
O nomeado especialista em blockchain falou sobre a importância de exchanges terem transparência na hora de reportar liquidez para os órgãos do governo e até ensaiou uma aula sobre liquidez e lastro.
No final abriu o convite: “Coloco a minha empresa, a Braiscompany, à disposição para ajudar a fazer a regulamentação desse mercado”
Assista abaixo a sessão: