Imagem da matéria: SEC quer investigar contas bancárias dos criadores da Ripple (XRP)
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A Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC) enviou pedidos a vários bancos solicitando informações financeiras do CEO da Ripple, Bradley Garlinghouse, e do cofundador da empresa, Christian Larsen, que são parte de um processo que corre no órgão. Na quinta-feira-feira (11), eles pediram a um juiz que impedisse a ação da autarquia por considerá-la exagerada.

De acordo com o Bloomberg, a SEC pediu dados bancários dos últimos 8 anos dos executivos da Ripple, o que foi visto por eles como um pedido exagerado e totalmente impróprio. O argumento é de que no processo que corre no órgão não há acusações de fraude para tal medida.

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Eles disseram que não há alegação de que suas finanças pessoais estavam misturadas com as de Ripple e que os reguladores estão exigindo dados necessários. Conforme detalhou o site, a órgão regulador pediu até transações comerciais não relacionadas, como quanto eles gastam no supermercado na semana.

“A SEC não enviou nem ofereceu uma explicação coerente de por que tem direito a essas informações”, disseram os advogados de Garlinghouse e Larsen em um ofício ao tribunal.

SEC processa Ripple

Em 22 de dezembro, a SEC entrou com uma ação alegando que a empresa e seus executivos levantaram mais de US$ 1,3 bilhão em ofertas sem autorização. Em janeiro, a Ripple argumentou que de acordo com a lei federal dos EUA, o XRP não é um valor mobiliário nem um contrato de investimento.

A empresa também pediu ao tribunal que considerasse a posição do regulador sobre outras criptomoedas, dizendo que o XRP deveria ser considerado uma moeda virtual da mesma forma que a SEC vê o Bitcoin e o Ethereum.

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A investida da SEC contra a Ripple também foi responsável pelo surgimento de ações coletivas dos detentores de XRP; de petição à Casa Branca para o encerramento do processo; e também pela queda no preço da criptomoeda.

No processo, a SEC diz que os executivos ignoraram o parecer jurídico de que a criptomoeda poderia ser considerada um contrato de investimento e, portanto, um valor mobiliário. Larsen e Garlinghouse são acusados ​​de lucrar pessoalmente cerca de US$ 600 milhões.

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