Minerador
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Um funcionário em nivel de gerência em um hospital na Rússia é acusado pelas autoridades policiais de usar os computadores de uma ala clínica que foi utilizada por um hospital para pacientes com covid-19 para minerar criptomoedas. A notícia foi divulgada pela RBC, agência de notícias afiliada ao governo russo.

Segundo a RBC, o principal especialista em Segurança da Informação do hospital Gorno-Altaisk levou máquinas para minerar criptomoedas em fevereiro de 2021 e as conectou no servidor de uma ala que foi usada para tratar pacientes durante os momentos mais agudos da pandemia.

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A descoberta da fraude foi feita pelo Ministério da Administração Interna da República de Altai, no sul da Sibéria, região onde fica o hospital e pela FSB, a polícia federal da Rússia.

As autoridades afirmam que o uso ilegal de eletricidade durou cerca de um ano e causou perdas de 400 mil rublos (US$ 6,7 mil) aos cofres públicos . Um processo criminal foi aberto e o funcionário do hospital pode pegar até dois anos de prisão.

Mineração usando presídio

Esse não foi um caso isolado de cidadãos usando instalações públicas da Rússia para minerar criptomoedas. Em maio desse ano, as autoridades do país teriam descoberto uma operação clandestina de mineração de criptomoedas na ala psiquiátrica de uma penitenciária chamada Butyrka – a mais antiga do país -, localizada na capital Moscou.

De acordo com informações do portal de notícias Watcher Guru, o esquema foi montado por funcionários da penitenciária em novembro de 2021 e funcionou até fevereiro deste ano.

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No período em esteve funcionando, a operação teria gastado 8.400 quilowatts (kW) de eletricidade que deveria ser usada para manter o funcionamento da prisão. O custo aos cofres públicos teria sido de cerca de 62 mil rublos – o equibalente a pouco mais de US$ 1.000.

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