Ronaldinho falta em CPI e deputado dá ultimato: “Poderei pedir condução coercitiva”

Presidente da comissão quer que jogador compareça na próxima sessão da CPI, na quinta-feira (24); presidente do Santos deve depor ainda hoje
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Ex-jogador Ronaldinho Gaúcho (Foto: Shutterstock)

O ex-craque Ronaldinho Gaúcho não compareceu à sessão da CPI das Pirâmides Financeiras nesta terça-feira (22). Diante disso, o deputado Aureo Ribeiro (Solidariedade/RJ), presidente da comissão, disse que ele deve comparecer à próxima sessão, na quinta-feira (24), às 10h. Caso falte, o parlamentar disse que vai buscar obter uma ordem judicial para fazer uma condução coercitiva.

Aureo abriu os trabalhos da CPI nesta terça (22) afirmando que Ronaldinho obteve um Habeas Corpus no Supremo Tribunal Federal que lhe garantia o direito de ficar em silêncio, mas não de também sequer se fazer presente. 

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“Caso não compareça, agirei nos termos do artigo 3º da Lei 1.579 no sentido de viabilizar a condução coercitiva”, disse o deputado.

O irmão do ex-atleta, Roberto de Assis, também faltou ao depoimento e o deputado ressaltou que se não for na quinta (24), também será alvo de um pedido de condução coercitiva.

Ronaldinho e o irmão seriam ouvidos na condição de representantes da empresa 18K. O ex-jogador é fundador e sócio-proprietário da empresa.

“A empresa afirmava trabalhar com trading e arbitragem de criptomoedas e prometia a seus clientes rendimentos de até 2% ao dia, supostamente baseado em operações com moedas digitais”, informa o deputado Ricardo Silva (PSD-SP), que pediu a oitiva com o jogador.

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Ronaldinho Gaúcho afirma que teve sua imagem usada indevidamente e que
também teria sido lesado. Mas Silva lembra que, em 2020, “Ronaldinho se
tornou réu em uma ação que pede R$ 300 milhões por prejuízos a investidores”.

Silve pediu ainda a convocação do irmão do atleta Roberto de Assis Moreira e do sócio da 18K, Marcelo Lara.

Blaze e Santos

A CPI também ainda deve ouvir nesta terça o presidente do Santos Futebol Clube, André Rueda. A equipe tem o patrocínio da empresa de cassino e apostas online Blaze, que é acusada de fraude.

“Ciente de que os responsáveis pelas plataformas de jogos de azar sediadas no exterior se valem de criptoativos como métodos de pagamento dos prêmios e para receber recursos, imperioso questionar aos convocados quem são os representantes da plataforma Blaze no País”, afirma o deputado Gutemberg Reis (MDB-RJ).

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