Imagem da matéria: Robinhood, Kraken, Paxos e outras empresas se unem para lançar stablecoin global
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Anchorage Digital, Bullish, Galaxy Digital, Kraken, Nuvei, Paxos e Robinhood se uniram para uma parceria inédita na criação de uma stablecoin global, baseada numa nova rede chamada Global Dollar Network.

A rede visa acelerar a adoção de stablecoins em todo o mundo e incentivar novos casos de uso para a stablecoin Global Dollar (USDG), lançada em 1º de novembro. Ela visa retornar o rendimento obtido em seus ativos de reserva para participantes que ajudam a acelerar sua adoção.

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“Isso deve ser realmente um token comunitário”, disse o CEO da Paxos, Charles Cascarilla, em uma entrevista ao CoinDesk. “Qualquer um pode se juntar à Global Dollar Network e acumular recompensas pela atividade. Estamos distribuindo algo como 97% da economia. Essa é uma grande diferença de como outras stablecoins foram configuradas e criadas até o momento.”

A plataforma de infraestrutura de blockchain Paxos emitirá USDG a partir de Singapura em conformidade com a autoridade monetária do país, de acordo com um comunicado visto pelo The Block.

Outras entidades além das sete empresas já citadas, como custodiantes, exchanges, empresas de tecnologia de pagamento e outras no setor financeiro podem ingressar na Global Dollar Network por meio de convite.

“A falta de concorrência no mercado regulamentado de stablecoins impediu que a indústria atingisse seu potencial máximo”, disse o co-CEO da Kraken, Arjun Sethi, em comunicado. “O USDG inverte essa dinâmica com um modelo mais equitativo que trará participantes tradicionais para o ecossistema e acelerará novos casos de uso de stablecoins.”

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O banco DBS Bank, de Singapura, custodiará as reservas de USDG. O token está disponível na rede Ethereum com planos para emissão em outras blockchains em um futuro próximo.

O mercado de stablecoins tem sido visto como uma das maiores oportunidades no setor cripto. Na semana passada, Jeremy Allaire, CEO da Circle, criadora do USDC, afirmou que o valor do mercado de stablecoins pode saltar e valer entre US$ 5 trilhões e US$ 10 trilhões em 10 anos, impulsionado pelo crescimento da participação do dinheiro digital no sistema financeiro global.

Segundo ele, as stablecoins devem capturar uma fatia de 5% a 10% de uma oferta monetária global de US$ 100 trilhões na próxima década, à medida que a tecnologia se espalha como inovações anteriores baseadas na Internet, como streaming de vídeo e compras online.

Corrida pelas stablecoins

Nos últimos meses a corrida sobre as stablecoins acelerou bastante, com diversas empresas lançando seus próprios tokens ou rumores de que poderiam anunciar algo em breve.

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A Ripple, por exemplo, se prepara para lançar a stablecoin RLUSD, apenas aguardando a aprovação do Departamento de Serviços Financeiros de Nova York, que foi a jurisdição escolhida para o lançamento da stablecoin.

Em entrevista concedida em outubro ao Portal do Bitcoin, o CEO da Ripple, Brad Garlinghouse, disse que a stablecoin estará no mercado “muito em breve”, sem confirmar datas.

“Estamos prontos operacionalmente e fazendo todos os tipos de testes com nossas exchanges parcerias. Estamos aqui. Mas não iremos ao ar até que os reguladores digam que está tudo certo”, declarou.

Já em setembro, a BitGo anunciou sua moeda atrelada ao dólar. Apelidada de USDS, a moeda priorizará “justiça, transparência e neutralidade de mercado”, disse a empresa em comunicado. O USDS estará disponível em janeiro de 2025 com a promessa de recompensas aos usuários.

Na mesma semana, notícias surgiram de que a Revolut também quer lançar sua stablecoin. Neste caso, porém, o ativo provavelmente não estará disponível nos EUA. Isso porque a empresa encerrou os serviços de criptomoeda no país há quase um ano devido a desafios regulatórios. Portanto, não está claro ainda se a stablecoin da Revolut seria atrelada ao dólar ou à libra esterlina.

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Já aqui no Brasil, no início de outubro BitsoFoxbitMercado Bitcoin (MB) e Cainvest, anunciaram a criação de um consórcio para lançar a BRL1, uma stablecoin pareada ao real, nas principais redes.

O novo criptoativo estará disponível nas exchanges ainda este ano, com o objetivo de facilitar as transações entre as plataformas da aliança e proporcionar uma experiência mais rápida e fluida para seus clientes.

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