Imagem da matéria: Réu no caso Minerworld também é investigado por fraude de licitações em prefeitura
(Foto: Divulgação)

Ivan Félix de Lima, que integrava o grupo de elite da suposta mineradora de bitcoin, Minerworld, e é réu no processo que investiga a empresa por pirâmide financeira, também está envolvido no suposto esquema de fraude em licitações na prefeitura de Dourados, município no Mato Grosso do Sul, reportou o Midiamax.

Lima, que fazia parte da nata de um grupo dos 10 líderes, denominado, G10 e ocupava o posto de “black diamante” na empresa (na hierarquia da Minerworld é um dos postos mais importantes) não chegou a ser preso na operação ‘Pregão’, deflagrada no final de outubro, mas era um dos sete alvos do Ministério Público Estadual (MPE-MS), diz a reportagem.

Publicidade

Apesar do MPE-MS ter solicitado a prisão preventiva de Lima, o juiz Luiz Alberto de Moura Filho a negou, pois entendeu que não havia necessidade.

Além do ex-líder da Minerworld, outros dois empresários também tiveram prisão negada.

Ao todo, quatro foram presos na Operação, entre eles Anilton de Souza, Messias José da Silva, o ex-secretário de Finanças da prefeitura, João Fava Neto, braço direito da prefeita Délia Razuk (PR), e a vereadora, ex-secretária de Educação, Denize Portolann (PR), diz o Midiamax.

A Justiça Estadual determinou o bloqueio de R$ 25 milhões de bens de Neto e Portolann. As prisões são preventivas e não há previsão de soltura dos acusados, segundo a reportagem.

Sob acusação, o réu no caso da Minerworld

De acordo com as investigação do MPE-MS, Ivan Félix de Lima seria proprietário da empresa GTX Serviços de Engenharia e Construção Ltda.

Publicidade

Assim como outras empresas, a dele estaria envolvida em um esquema de fraude que consistia em apresentar, em certame licitatório, cotação de valores elevados obtidos por meio de empresas de fachada, diz o site.

Desta forma, dados eram manipulados e licitações canceladas, sem qualquer fundamento, forçando, então, dispensas licitatórias.

O processo segue sob segredo de Justiça.

Pirâmide financeira

Em 17 de abril deste ano, Minerworld, juntamente com a BitPago e BitOfertas, foi alvo do Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco).

Os agentes deflagram, então, operações nas cidades de Campo Grande (MS) e São Paulo, cumprindo mandados de busca e apreensão em suas sedes.

O esquema tem como seus principais dirigentes Cícero Saad, Hércules Gobbi e Johnnes Carvalho, que recrutavam pessoas para fazer parte do grupo que, segundo eles, era uma mineradora de bitcoins.

Publicidade

No entanto, a Minerworld, que no final do ano passado já recebia várias reclamações sobre pagamentos não realizados (dos lucros prometidos na pirâmide) alegou ter sido roubada por hackers a quantia de 851 bitcoins que estavam na exchange Poloniex.

A Poloniex não se manifestou sobre o caso e tudo passou a ser investigado como suposta formação fraudulenta de pirâmide financeira.

A operação, chamada ‘Lucro Fácil’, foi solicitada pelo Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS) após uma ação cível pública proposta pela 43ª Promotoria de Justiça.

A instituição é responsável pelas atividades de proteção e defesa dos interesses coletivos e individuais do consumidor. O início das investigações deu-se depois da denúncia da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) que verificou o público lesado e pediu providências.


BitcoinTrade

Baixe agora o aplicativo da melhor plataforma de criptomoedas do Brasil
Cadastre-se e confira todas as novidades da ferramenta, acesse: www.bitcointrade.com.br

Publicidade
Talvez você queira ler
Pelé segura taça Fifa me evento

BitGo nega parceria com novo negócio de criptomoedas de filhos e ex-mulher de Pelé

JanBank, que tem familiares de Pelé e um pastor como sócios, será focada em pagamentos com Bitcoin, Ethereum, entre outros criptoativos
cédulas de 100 e 200 reais

Cresce número de brasileiros que sacam dinheiro em caixas eletrônicos

De acordo com o levantamento, 54% dos pesquisados disseram que o saque é uma das principais operações realizadas cotidianamente
Homem cavando uma placa de computador com uma picareta - -imagem ao fundo de moeda de bitcoin

Minerador sortudo ganha R$ 1,2 milhão ao resolver bloco de Bitcoin sozinho

As estatísticas apontam que um minerador daquele porte resolveria um bloco de Bitcoin apenas uma vez em cinco anos
Fachada de um prédio da BlackRock na Califórnia, EUA

BlackRock já recebeu US$ 100 mil em investimento inicial no seu ETF de Bitcoin à vista

O investimento inicial será usado para a criação de unidades do ETF, que depois serão vendidas para os clientes finais