Gestora de fundos de criptomoedas Hashdex abre cinco vagas de estágio
Foto: Shuttestock

As grandes gestoras não estão apenas alheias ao mercado baixista das criptomoedas – elas estão otimistas.

Isso de acordo com o provedor de dados cripto Amberdata, que se uniu à analista de serviços financeiros globais Coalition Greenwich para pesquisar como os gestores de ativos estão abordando os ativos digitais.

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Em seu relatório Digital Assets: Managers Fuel Data Infrastructure Needs, publicado na quarta-feira (6), as empresas avaliaram sessenta gestores de ativos dos EUA, em sua maioria, da Europa e do Reino Unido.

Para Shawn Douglass, CEO da Amberdata, a descoberta mais surpreendente foi que quase metade (48%) dos gestores de ativos têm atualmente ativos digitais sob gestão.

Os números dos ativos digitais sob gestão (AUM) entre essas entidades variam, no entanto. A maior parte fica no limite inferior, com 22% relatando entre US$ 1 e 10 milhões. Outros 19% detêm atualmente entre US$ 11 e 50 milhões em criptomoedas para seus clientes, enquanto apenas uma instituição opera mais de US$ 1 bilhão em ativos digitais.

Os gestores de ativos pesquisados, de acordo com Douglass, também são bastante grandes. Aproximadamente um terço relatou mais de US$ 5 bilhões em AUM em todas as classes de ativos, com cerca de outro terço declarando US$ 1a US$ 5 bilhões em AUM. O restante detinha menos de US$ 1 bilhão em AUM considerando todas as classes de ativos.

Douglass acrescentou ao Decrypt que foi “interessante ver que os entrevistados estavam otimistas quanto ao apoio da adoção de ativos digitais pelos EUA, apesar da falta de um ambiente regulatório claro”.

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Conforme relatado pela Amberdata e pela Coalition Greenwich, 85% dos entrevistados consideraram que “apesar dos desafios de curto prazo”, espera-se que a SEC e a CFTC proporcionem oportunidades positivas no futuro.

Bloqueios de criptomoedas permanecem

No entanto, as preocupações permanecem. Para 52% das instituições que atualmente não estão envolvidas com criptoativos, Douglass explicou que o ambiente regulatório é um dos vários obstáculos potenciais.

Eles incluem, “sem nenhuma ordem específica”, a falta de uma tecnologia KYC/AML comum, políticas fiscais pouco claras, a complexidade da custódia de ativos digitais, práticas de segurança desafiadoras e problemas de desempenho de blockchain.

Além disso, o relatório ilustra a seriedade das instituições no fornecimento de serviços especializados de cripto.

Uma em cada quatro instituições pesquisadas relatou que atualmente tem uma área dedicada para ativos digitais, número que deverá crescer 13% nos próximos doze meses.

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Isso vai contra o exaustivo mercado baixista de criptomoedas atualmente em andamento, revelando quantas instituições estão priorizando produtos e serviços cripto no futuro.

Douglass concluiu com o que considerou uma descoberta notável: “Mesmo após o colapso da FTX, a maioria dos gestores de ativos espera que as bolsas centralizadas cresçam nos próximos cinco anos”.

*Traduzido por Rodrigo Tolotti com autorização do Decrypt.

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