Qual é o panorama do Bitcoin e do mercado de criptmoedas, segundo gestora pioneira no Brasil

Fundos da BLP Crypto tiveram entre seus destaques criptoativos como MKR, BTC e AAVE
Imagem da matéria: Qual é o panorama do Bitcoin e do mercado de criptmoedas, segundo gestora pioneira no Brasil

Foto: Shutterstock

Em relatório publicado nesta terça-feira (4), a gestora brasileira de investimentos em criptomoedas BLP Crypto apresenta um panorama do mercado, comenta sobre as estratégias aplicadas no primeiro semestre de 2023 e indica os criptoativos com melhor desempenho no período.

A BLP Crypto criou o primeiro fundo de investimentos especializado e exclusivo para o mercado de criptomoedas no Brasil, em 2017.

Publicidade

O Sócio-cofundador e analista do fundo, Axel Blikstad, comenta que o primeiro semestre de 2023 foi positivo, com os criptoativos “performando muito bem”. Ele diz que o último mês (junho) marcado pela volatilidade, com um fluxo de notícias negativas na primeira quinzena.

Já a segunda quinzena, segundo Blikstad, viu uma guinada neste sentido, com um fluxo de notícias positivas — com destaque para as solicitações de ETFs de Bitcoin pela BlackRock. O sócio e cofundador da BLP Crypto também indica que a BlackRock possui 99,8% de taxa de aprovação em suas solicitações no mercado financeiro.

Entre os criptoativos que tiveram melhor desempenho na carteira do fundo estão MakerDAO (MKR), Bitcoin (BTC) e Aave (AAVE). Cada um com, respectivamente, desempenho de +28,3%, +12,4% e +10,1% no período.

Entre as demais notícias mais relevantes trazidas pelo relatório, estão as solicitações de outros investidores institucionais como Fidelity e Invesco para a emissão de ETFs negociados em bolsa de valores com base no preço do Bitcoin no mercado à vista; e o lançamento da EDX Markets, também apoiada por gigantes institucionais.

Publicidade

Já olhando para um espectro mais negativo, que dominou a primeira quinzena, segundo o BLP Crypto, está a “Operação Chokepoint 2.0″, com a SEC dos Estados Unidos engajando em múltiplas batalhas legais contra a indústria cripto.

Estas operações afetaram, principalmente, os projetos Solana (SOL), Cardano (ADA) e Polygon (MATIC), C[cujos tokens foram classificados como valores mobiliários não-registrados e retirados de negociação por várias plataformas tradicionais.

De forma geral, os resultados apresentados pelo fundo BLP Crypto superaram os resultados do CDI.

Entre as estratégias adotadas nos últimos meses pela empresa, esteve muito presente a prática de operações de arbitragem entre o GBTC e ETHE (ETFs) e os respectivos ativos negociados no mercado à vista: Bitcoin (BTC) e Ethereum (ETH). A gestora diz ainda ter se aproveitado de “descontos” ocasionados pela crise com a gestora Grayscale.