Atualmente, existem 9.680 nodes na rede do Bitcoin espalhados em mais de 100 países, além de outros que estão ocultos. Para se ter uma ideia de como o sistema cresceu neste ano, em fevereiro eram apenas 7.300. Isto porque os números vão crescendo a cada minuto.
Um ‘node’, termo em inglês cuja tradução é ‘nó’ pode ser visto de duas maneiras: como um computador conectado a outros computadores que segue regras e compartilha informações, ou seja um ponto onde uma mensagem pode ser criada, recebida ou transmitida; e como um dos mantenedores da rede — em outros termos, a pessoa por trás do node, que em consenso com os demais, mantém a rede do bitcoin segura.
Os EUA é o país com mais número de nodes do Bitcoin na atualidade, com 1.878 pontos, que perfazem 19,4% da rede. No entanto, isso pode mudar, já que a Alemanha vem colada na às vezes na segunda posição, às vezes na terceira com 1.745 nodes (18,09%).
No momento, o segundo lugar vem um grupo com 1.754 nodes, que estão espalhados em várias jurisdições. A plataforma Bitnodes o classifica como ‘nó de país desconhecido’. Esse grupo perfaz 18,12% da rede.
Depois vêm França, Países Baixos, Canadá, Reino Unido, Rússia, China e Finlândia. Essas posições se modificam o tempo todo, pois há sempre novas pessoas rodando os nodes. Esses países têm entre 150 e 600 nodes. O Brasil está na 28ª posição.
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Node de Bitcoin
Existe também o ‘node completo’ do Bitcoin, em inglês chamado de ‘full node’, que é nada mais que uma cópia de todo o blockchain do Bitcoin.
Os nodes são responsáveis pelo consenso da rede do Bitcoin, onde tudo é resolvido no Github, uma plataforma que funciona como uma espécie de “Linkedin para programadores”. Foi lá que no ano passado o Banco Central (Bacen) também abriu um perfil para colaborar com o Pix, quando a solução ainda estava sendo desenvolvida.
A atitude do Bacen foi vista por programadores como uma demonstração de transparência por parte da instituição. É como trabalham os nodes do Bitcoin desde sua criação, cuja rede é transparente, segura e imutável.