Imagem da matéria: Primo Rico compra R$ 50 mil em bitcoin durante a queda
Youtuber Primo Rico virou parceiro da Biscoint (Foto: Reprodução/Youtube)

“O bitcoin caiu de R$ 367 mil para mais ou menos R$ 180 mil — uma queda de mais de 50% — e… eu comprei”, afirmou o youtuber de finanças Thiago Nigro, mais conhecido como Primo Rico, em seu novo vídeo sobre a criptomoeda. Na publicação, feita na noite da terça-feira (25), ele conta o porquê de ter apostado de novo no maior ativo virtual do mundo. 

No vídeo, Nigro revelou que no último domingo (23) comprou R$ 50 mil em bitcoin na cotação de R$ 188.614,28. No entanto, ele mostrou também que já vinha comprando a criptomoeda ‘na baixa’. Ao expor um print de seu histórico no BTC, ele exibiu outra compra de R$ 50 mil feita quatro dias antes e outras menores executadas em março deste ano, que totalizam mais de R$ 100 mil de investimento.

Publicidade

“Foi caindo e eu fui comprando — não sei até onde vai cair. Se cair mais eu vou comprar um pouquinho mais”, disse, ressaltando que seu objetivo é ficar com exposição ao bitcoin no máximo em 3% de seu patrimônio — “no limite, em 5%”, concluiu.

Primo Rico e o Bitcoin

Antes de ir para os números, porém, Nigro disse que nem gosta de tocar muito no assunto, mas ele resolveu fazer o vídeo porque o tema atrai e que todo mundo quer falar de bitcoin. “Este negócio está bizarro — altas absolutamente gigantescas, expressivas; quedas assustadoras; e temos muitas notícias rolando”, argumentou, destacando os comentários recentes de Elon Musk, que por ser um influenciador digital, qualquer fala pode tanto elevar quanto rebaixar o preço da criptomoeda.

“Vale a pena comprar?”, perguntou Nigro. “O bitcoin continua sendo um ativo escasso e continua fugindo do controle governamental”, disse, antes de revelar o quanto investiu na criptomoeda. Ele citou como pontos negativos a volatilidade, o alto consumo de eletricidade e a recente repressão da China aos mineradores, além de uma possível concorrência mais forte do ethereum em um futuro próximo.

Em resumo, Nigro disse que acredita no Bitcoin, mas que não tem a convicção que ele vai dar certo. “Não sei. Não tenho a mínima ideia. Eu acho que não estou capacitado para analisar isto agora”, explicou, acrescentando que “o Bitcoin tem um grande risco de dar certo”.

Publicidade

Em um vídeo em fevereiro deste ano, Thiago Nigro relembrou que vendeu seus bitcoin em 2014, lamentando que poderia tê-los multiplicado 400 vezes. Mas o ícone da conversa correu em dezembro de 2020, quando ele cravou a seguinte frase em sua conta no Twitter. “Meu maior acerto em investimentos: Comprar BTC em 2014. Meu maior erro em investimentos: Vender BTC em 2014”.

O empresário disse ter vendido bitcoin em julho de 2014. Naquela época, a criptomoeda era negociada a US$ 620, segundo o CoinMarketCap. Na manhã desta quinta-feira (26), o BTC está sendo cotado na casa dos R$ 210 mil.

Veja o vídeo:

VOCÊ PODE GOSTAR
Moedas de bitcoin sob mesa escura com sigal ETF

ETFs de Bitcoin quebram sequência de 6 dias de entradas com saídas de US$ 400 milhões

Mesmo que o Bitcoin caia, “esperamos que os investidores vejam isso como uma atraente oportunidade de entrada, injetando nova liquidez”, diz analista
BTC bitcoin na frente de nota de dólar de 1 milhão

Por que o Bitcoin vai chegar a US$ 500 mil, segundo a Bitwise

Acha que chegou “tarde demais” para o Bitcoin? Não se preocupe, o ativo ainda tem um longo caminho a percorrer
Ilustração mostra rosto de Michael Saylor, da Microstrategy, envolto a raios ourados

MicroStrategy compra mais 51.780 bitcoins e reserva sobe para R$ 95 bilhões

Michael Saylor informa que a empresa já gastou US$ 16,5 bilhões em Bitcoin e que teve um rendimento de 41,8% no acumulado do ano
Uma pessoa de costa mexe no celular com logotipo do banco BTG Pactual

“Bitcoin sumiu”: Clientes do BTG Pactual reclamam de saldo zerado por bug no app

Instabilidade no app exibiu saldos zerados para clientes; banco garante que fundos estão seguros