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Preço do bitcoin na Argentina segue dólar paralelo e ignora cotação do governo

por Alexandre Antunes
08 out, 2020 09:39
bitcoin Argentina

Foto: Shutterstock

O preço do bitcoin ultrapassou a casa de 1,5 milhão de pesos argentinos e é mais um indício da desvalorização da moeda local. No país vizinho, a cotação usada pelo mercado é o chamado dólar “blue”, o qual é transacionado no mercado paralelo e está avaliado em 144 pesos por dólar. Essa relação ocorre porque a cotação oficial do governo argentino é artificialmente controlada pelo Estado.

O preço pode parecer um disparate se for considerado o valor do dólar usado no câmbio oficial da Argentina, cotado em torno de 76 pesos, valor que não é considerado na prática pelo mercado de criptomoedas. Há ainda outras 11 cotações para a moeda americana, mas conforme disse Franco Amatí, co-fundador da ONG Bitcoin Argentina, o dólar ”blue” é o único que realmente existe. 



Ele afirmou que “a cotação do dólar não interessa para o par ARS/BTC”, pois não há dólar no meio da operação. No entanto, explicou que “por lógica da arbitragem e do mercado, o ‘dólar bitcoin’ vai tender a ser ao valor do dólar blue”. 

Bitcoin e o dólar ‘blue’

O que é ocorre no país vizinho é diferente da situação no Brasil, no qual há o dólar turismo, dólar comercial ou o dólar paralelo. 

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O doutorando em economia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) Armando Martins explica que a política cambial da Argentina é algo complexo, pois “existe a taxa oficial e a ilegal no qual tem gente vendendo dólares até na rua”.

Esse fenômeno é explicado pelo professor e pesquisador em Economia internacional e Macroeconomia da UFF (Universidade Federal Fluminense), Adriano Vilela Sampaio como uma das consequências de “o Banco Central da Argentina tentar controlar o preço do câmbio do dólar colocando um teto”.



Para efeito de comparação, ele mencionou que seria como se aqui no Brasil, o Banco Central “dissesse que ninguém pode vender dólar acima de R$4. Se eu tivesse dólar, eu não iria querer vender”. As consequências desse tipo de medida, segundo o professor “seria ter pouco dólar no mercado ou a outra mais comum é de se desenvolver um mercado paralelo. Um mercado ilegal de moedas. Que é o que acontece na Argentina”.

Assim, de acordo com Vilela, além do câmbio oficial há a chamada “taxa de câmbio da Calle Florida” (uma alusão à rua onde são negociados dólares). Nesse local, ocorre mais “a taxa mais de mercado”. Essa taxa ignora qualquer imposição cambial protetiva pelo governo é a que está sendo usada também no mercado de criptomoedas.

Segundo Amatí, se procurarmos “um parâmetro para o preço do bitcoin em pesos e preço do bitcoin fora da Argentina em dólar, esse terá resultado parecido com o dólar ‘blue’”.

Ele aponta que o valor do bitcoin na Argentina não é alto e lembra é 1,15% mais barato do que na Bitstamp em Luxemburgo, por exemplo.



Já Nicolás Loterspil, Co-fundador e CFO de SatoshiTango, afirmou que a cotação do preço do bitcoin “responde a oferta e demanda total”. Ele disse que não existe uma cotação universal e “que cada lugar, cada companhia, tem a cotação que o mercado determina”.

Bitcoin como saída

De acordo com Sebastian Serrano, co-fundador e CEO da Ripio, a procura por bitcoin aumentou muito na Argentina, enquanto que o peso argentino depois da crise de 2018 caiu quase 40% em menos de um ano.

Com esse contexto, ele explicou que “as taxas de câmbio não oficiais tornaram-se o indicador a ser observado”. Com isso, o bitcoin ganhou valor além daquele que seria comercializado em outras moedas, se for considerada a taxa oficial do câmbio do dólar que é 53% mais barato do que o dólar “blue”.

O ano de 2019 foi de ajustes na Argentina e, conforme apontou Serrano, a política foi de austeridade e aumento da carga tributária:

“Em outubro, o Banco Central limitou os cidadãos argentinos a comprarem um máximo de US$ 200 por mês para evitar o esgotamento maciço das reservas. Além disso, o atual governo introduziu um imposto de 30% sobre as compras de moeda estrangeira além de outras medidas adicionais de controle de capital”. 

Esse cenário, ao invés de fazer com que as pessoas parassem de comprar bitcoin, teve resultado reverso e se aumentou a busca. Serrano disse que só na plataforma da Ripio “a atividade e o volume de operações mensais triplicaram e até quadruplicaram em comparação com o trimestre anterior, atingindo recordes históricos”.

Algo semelhante ocorreu na SatoshiTango. Loterspil contou que o bitcoin tem ganhado grande protagonismo na Argentina, mas associou esse aumento aos tempos de pandemia. De acordo com ele, só no mês passado, “foram registrados mais de 80 mil operações”.

A crise na Argentina somada à falta de confiança na moeda e no governo pode ter aumentado a busca pelas criptomoedas. Quanto a esse ponto, Martins disse que as qualidades do bitcoin podem ser algo forte para sua alta, uma vez que ele é um meio mais fácil de se estocar patrimônio.



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