A cotação da IOTA (MIOTA) subiu 17% nas últimas 24 horas, de acordo com os dados do CoinGecko. Nesta terça-feira (23), o ativo estava precificado em US$ 1,68 (cerca de R$ 9,30) às 9h45.
A máxima do dia para a IOTA foi de R$ 9,65 e aconteceu logo no início da manhã, enquanto o valor mais baixo do período foi de R$ 7,80. O ativo parece estar se livrando dos traumas de 2020 quando teve o sistema hackeado.
Por conta do bom desempenho, ela passou a integrar o ranking das 20 maiores criptomoedas do mercado. Atualmente, a capitalização do criptoativo gira em torno de US$ 4,7 bilhões (R$ 25,9 bilhões).
Nano perde valor devido a ataques spam
Enquanto isso, a NANO (NANO), cuja tecnologia é a base de desenvolvimento da IOTA, está caindo 5,1% nesse último dia, segundo o CoinGecko.
A NANO está cotada em US$ 4,81 (R$ 26,54) e ocupa apenas a 103ª posição no ranking das maiores criptomoedas, com uma capitalização de US$ 640,7 milhões (R$ 3,5 bilhões).
Recentemente, a NANO tem sofrido com ataques spam na sua rede. O problema perdura por semanas e está causando lentidão nas transações. O mercado, por sua vez, reflete desconfiança no projeto através da desvalorização do ativo.
No passado, IOTA também enfrentou problemas na rede
Assim como a NANO, a IOTA enfrentou problemas na sua rede no ano passado. Em janeiro de 2020, hackers atacaram a carteira da Iota Foundation e roubaram R$ 5 milhões em criptoativos.
Além disso, a criptomoeda sofre críticas por parte do mercado, que considera o ativo centralizado nas mãos da Iota Foundation. “A IOTA pode prevenir ataques hackers porque é centralizada”, escreveu um crítico no Twitter, ao responder uma comparação entre a NANO e a IOTA.
Os desenvolvedores do projeto da IOTA o descrevem como uma rede voltada para a internet das coisas (IoT). As transações realizadas nessa rede não possuem taxas, ao contrário do que acontece com a maioria das outras criptomoedas. Ela não utiliza a blockchain tradicional, mas sim um protocolo quântico chamado Tangle.