Imagem da matéria: Criptomoeda Nano é alvo de ataques de spam e sofre com lentidão na rede
Foto: Shutterstocl

A blockchain da criptomoeda Nano (NANO) está recebendo ataques spam há alguns dias, o que tem causado lentidão nas transferências com a criptomoeda. O problema foi reportado por usuários da rede no Reddit e no Twitter. Devido à sobrecarga no volume de transações, a rede está com uma limitação parcial de funcionalidade.

Em um dos nós verificados pela reportagem, havia 600 mil transações paradas. O padrão é ou não ter nenhuma ou ter cerca de 30. O problema ocorre porque os “spammers” estão congestionando a blockchain através da realização de transações recorrentes a custo zero. Isso é possível porque a Nano não cobra taxas para o processamento das transferências.

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“Durante as últimas semanas, alguém tem congestionado a rede com transações, basicamente, sem valor”, explica o usuário hanzyfranzy no Reddit.

O fenômeno pode ser observado na plataforma NanoLooker, que faz a análise da blockchain da Nano. O site mostra uma sequência de transações sem valor sendo feitas a cada segundo.

A entusiasta da Nano Mira Hurley viu a situação pelo lado positivo. “O ataque spam resumido. 4,6 milhões de transações feitas em 24 horas; 0,376 segundos, em média, de tempo de confirmação, zero de taxas e menos energia utilizada do que UMA transação média de Bitcoin“, ela afirmou no Twitter, na segunda-feira (8).

Sobre os ataques à Nano

Consultado pelo Portal do Bitcoin, o criador da corretora PagCripto, Carlos Lain, explicou a situação da rede da Nano. “A rede não está fora do ar. Eles diminuíram o tráfego dos nós, na atualização mais recente, para mitigar os ataques”, ele afirma, em relação à postagem do Reddit.

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Além disso, o congestionamento não se confunde com um ataque hacker. “O problema afeta apenas a velocidade de confirmação. Algo semelhante ocorreu com o Bitcoin, em 2017. Algumas transações ficaram pendentes por semanas”, continua Lain.

O fato de que a Nano não cobra taxas também facilita o ataque de spammers. “A ausência de taxas permite que os ataques continuem, já que eles se resumem a transferências de microfrações de NANO”, diz.

No caso, o funcionamento do Nano é diferente daquele do Bitcoin. Como explica Rodrigo Souza, fundador Blinktrade, em vez de uma rede única, cada endereço de Nano se comporta como uma blockchain. Logo, a realidade de cada nó de Nano é diferente. Alguns podem estar sobrecarregados, enquanto outros não apresentam problemas.

Nesse sentido, diz Souza, o fim do ataque depende dos próprios spammers. “Os desenvolvedores da Nano vão celebrar quando o ataque acabar. Basicamente, ele está custando poder de processamento ao seu causador.” Para ele, a ação pode ter sido realizada para expor a Nano ou, simplesmente, pela facilidade de execução.

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