Imagem da matéria: Políticos indianos são acusados de sequestro para roubar criptomoedas
Paisagem urbana na Índia (Foto: donvikro/Pixabay)

O ex-membro do Congresso indiano, Nalin Kotadiya, foi preso durante investigações sobre o sequestro do sindicalista Shailesh Bhatt. O suspeito teria cometido o crime em busca do valor em criptomoedas que a vítima possuía, o que equivalia a US$ 1.373.796.

Kotadiya foi apontado em maio como um dos responsáveis de sequestrar Bhatt durante sessões de julgamento do caso, mas resistiu à prisão até o último dia 9 (domingo). A prisão foi feita pela divisão de crimes da polícia de Ahmedabad, segundo noticiou a CCN.

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O réu teria capturado Shailesh Bhatt, construtor e sindicalista, junto a seu sobrinho Kirit Paladiya em 11 de fevereiro, como uma maneira para extorqui-los a entrarem suas moedas digitais. Apesar disso, Kotadiya declarou-se inocente quanto às alegações, e diz que está sendo sabotado.

Um grupo de evidências da investigação sugere que todo o esquema teria sido orquestrado pelo próprio Paladiya contra seu tio, em colaboração com o membro do Partido Socialista Jagdish Patel e outros. O valor seria dividido entre os parceiros de crime.

Durante as audiências, Kotadiya também fez alegações contra Sailesh Bhatt, dizendo que ele está envolvido no sequestro de dois empresários de quem teria extorquido 2.300 unidades de criptomoeda em 1º de fevereiro.

Nalin Kotadiya é membro do Bharatiya Jana Party (Partido do Povo Indiano), que, em julho, foi acusado de cometer fraudes com Bitcoin. O crime ocorreu entre membros do Congresso do Estado de Gujarat, como noticiou o Portal do Bitcoin.

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Os crimes envolviam “diversas camadas” de fraude, que incluiriam “sequestros, transações ilegais, extorsão de criptomoedas com autoridades da polícia e do governo”, cometidos por grandes autoridades do BJP em Gujarat.

As investigações do Departamento Central da Índia chegaram a citar Nalin Kotadiya, que teria realizado operações ilegais com membros de diversos partidos.

Em abril, o Banco Central da Índia proibiu o comércio de criptomoedas no país. Ainda assim, o volume investido na região após a determinação chegou a 75 milhões de dólares por dia.


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