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Polícia prende quadrilha que usava criptomoedas para lavar dinheiro do tráfico

A Polícia Civil de Pernambuco deflagrou na terça-feira (26) a Operação Ladybug para desarticular uma quadrilha de tráfico internacional de drogas que usava criptomoedas e empresas de fachada para lavagem de dinheiro. As ações ocorreram pela manhã na Grande Recife e em mais seis estados. Ao todo, foram expedidos 28 mandados de prisão e 45 de busca e apreensão.

De acordo com o delegado Adyr Almeida, trata-se de uma quadrilha de Paulista (PE) que agia em várias regiões do Brasil atuando para lavar dinheiro através de empresas laranjas para facilitar o tráfico de drogas. Uma dessas empresas de criptomoedas, que fica em São Paulo, movimentou mais de R$ 1,3 bilhão entre 2020 e 2021, diz uma publicação do Diário de Pernambuco sobre o caso.

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“Com prisões em flagrante de traficantes em Paulista, conseguimos identificar o fluxo financeiro da organização: consistia, grosso modo, de remessa de dinheiro aqui de Pernambuco para empresas fantasmas do Paraná, na Região Metropolitana de Curitiba, fazendo com que essas empresas laranjas distribuíssem o dinheiro advindo do tráfico para zonas de fronteiras do Brasil, principalmente com a Bolívia, para aquisição de drogas e compra de criptoativos, fazendo com que esse dinheiro sumisse”, explicou Almeida.

O delegado também revelou que a polícia civil confiscou diversas armas de grosso calibre e bloqueou bens avaliados em R$ 15 milhões que estavam em posse dos investigados. As autoridades também foram capazes de “identificar todas as pessoas que estavam envolvidos nessa quadrilha, desde aquela que faz a venda de drogas em comunidades, até a que recebe o dinheiro para aquisição de grande quantidade de cocaína”.

Outra descoberta do delegado, aponta o G1, foi a revelação de que a quadrilha tem ligação com o sequestro e assassinato de Bianka Kauany Alves Rodrigues.

Bianka, que na época tinha 15 anos, foi sequestrada por homens armados enquanto dormia em sua casa no bairro Engenho Maranguape, em Paulista. O delegado responsável pelo caso, Ademar Cândido, disse que a motivação do crime foi a disputa por território de venda de drogas na região.

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