Imagem da matéria: Polícia Civil aponta que PCC usava empresa de Bitcoin de Santos para lavar dinheiro
(Foto: Shutterstock)

A investigação da Polícia civil de São Paulo apontou que a facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) é suspeita de usar uma corretora de Bitcoin com sede no litoral paulista, na cidade de Santos, para lavar o dinheiro vindo do tráfico de drogas, conforme informações da Band.

A reportagem não cita o nome da empresa. Nela, consta apenas que a corretora de criptomoedas está em recuperação judicial (RJ) e havia recebido mais de R$ 300 milhões de clientes. O valor seria fruto de um esquema de pirâmide financeira utilizando Bitcoin.

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O cenário descrito pela matéria lembra ao da BWA Brasil, a qual estava sediada em Santos (SP) e é suspeita de esquema de pirâmide financeira com criptomoedas. A BWA antes de pedir a recuperação judicial havia deixado também dívida em cerca de R$ 300 milhões.

Esquema com Bitcoin

A polícia teria se assustado com a relação de investidores da empresa de criptomoedas suspeita. Na relação está somente investimento de alto valor feito por advogados, empresários e políticos.

A questão, porém, é que entre os clientes a polícia encontrou nomes de suspeitos de tráfico de drogas. A investigação declarou que há volumes de aplicações incompatíveis com rendimentos de determinadas pessoas.

A polícia afirmou que ainda terá de apurar se, de fato, o PCC utilizou a corretora para tentar tornar legal o dinheiro vindo do tráfico internacional de drogas. 

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Lavando dinheiro

Caso isso se confirme, o esquema teria servido para que criminosos como André de Oliveira Macedo, o André do Rap, ostentassem uma vida de luxo, com mansão em Angra dos Reis, no Rio de Janeiro, lanchas e helicópteros.

Segundo a polícia, ele mantinha essa fortuna proporcionada pelo tráfico internacional de drogas. Preso desde o ano passado, André do Rap era responsável pelo envio de toneladas de cocaína para a Europa.

O esquema de lavagem de dinheiro do narcotráfico não se dava apenas pelo uso de Bitcoins. De acordo com o inquérito da Polícia Civil há suspeita de um amplo esquema na Baixada Santista coordenado por pessoas ligadas à André do Rap, como o jovem empresário responsável por festas e eventos no litoral Freddy Silva Bento.

Parentes de Bento são suspeitas de fazer parte do esquema, usando restaurantes, lojas de roupa e até mesmo uma ONG que cuida de crianças carentes. O empresário negou, contudo, as acusações.

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Apesar de preso e condenado em primeira instância, André do Rap pode ser solto no mês que vem. O motivo, segundo o promotor de justiça Lincoln Gakiya seria a lentidão da Justiça Federal para julgar o recurso. Enquanto isso, André do Rap tem sido mantido na cadeia com base em prisões preventivas.

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