Imagem da matéria: Plataforma de criptomoedas do BTG vai oferecer custódia para  investidores institucionais
André Portilho em apresentação da Mynt, no BTG (Foto: Cláudio Rabin/Portal do Bitcoin)

A Mynt, plataforma cripto do BTG Pactual, vai lançar uma versão prime para oferecer custódia a clientes institucionais. A estratégia está de olho nas mudanças na regulação da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), que deve flexibilizar a exposição a criptomoedas dos fundos no Brasil.

O anúncio foi feito nesta terça-feira (22) pela manhã por André Portilho, head de Digital Assets do BTG Pactual.

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A ideia é que, apesar do momento de queda no mercado, exista uma demanda por esse tipo de cliente no país visto que a maior parte das soluções no momento são de fora do Brasil.

O executivo detalhou um pouco do panorama do mercado e o impacto que teve na própria Mynt. Ele afirmou que a crise não afetou o planejamento da empresa visto que ela já foi lançada no mercado de baixa.

“Estamos crescendo em cima do budget que a gente fez. O plano de break even está em cima do que a gente tem planejado”, disse Portilho. Os números de clientes e de faturamento não foram revelados, contudo.

Portilho também comentou sobre o panorama do mercado no qual ao lado dos volumes baixos ne negociação mundial, há um progresso tecnológico dentro da rede Ethereum com os ‘upgrades’ como o Merge e o Shanghai.

“São inovações tecnológicas na rede ETH. A base de infraestrutura para se construir em cima”, disse.  

Ele citou as quedas e as fraudes que ocorreram em 2022, o que acredita terem provocado um efeito de aceleração da regulação.

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Além disso, comentou que, por causa do Real Digital (agora batizado de Drex), todas as instituições serão obrigado a olhar para cripto.

Por causa do Real Digital, todas as instituições financeiras serão obrigadas a olhar para cripto. “A tokenização vai acelerar muito esse mercado e a indústria vai crescer muito”, disse.

Fetiche do halving do Bitcoin

Portilho provocou as tradicionais expectativas em torno do halving do Bitcoin, que historicamente são acompanhadas de fortes altas do ativo associados com a redução da emissão de bitcoins por bloco minerado pela metade:

“O halving não impacta nada. É uma anedota do pessoal que é criptonativo. Hoje você já tem mais dos 19 milhões de bitcoins emitidos. O impacto estatístico do halving vai ser insignificante. É um fetiche do mundo cripto”.

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O que não significa, argumentou, que uma alta não possa coincidir com o fenômeno. “O ponto é ter clareza do que provocou a alta”, disse.

Por outro lado, os sinais macroeconômicos dão algum sinal de alívio: “FED vai ter taxa de juros alta por mais tempo, mas no horizonte há um espaço para baixar um pouco”.

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