Viatura da Polícia Federal do Brasil - foto divulgação PF
Foto: Divulgação/PF

A Polícia Federal deflagrou na quarta-feira (23) a operação Metaverso, para desarticular uma organização criminosa que usava criptomoedas para dificultar o rastreio de dinheiro obtido por meio de fraudes bancárias. 

Foram cumpridos pedidos de busca e apreensão em 11 endereços de pessoas investigadas no caso, nos estados de Rondônia, Paraná, São Paulo e Mato Grosso do Sul, emitidos pela 4ª Vara Criminal de Porto Velho (RO).

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Sem divulgar nomes, a nota da Polícia Federal descreve que os crimes foram executados em 2020 por um grupo de criminosos que roubaram R$ 18,5 milhões fraudando transferências bancárias para empresas e pessoas físicas — um dinheiro que foi usado em seguida para compra de criptomoedas, inclusive em corretoras de outros países, para dificultar o rastreio dos fundos pelas autoridades brasileiras.

O ataque foi possível porque a organização criminosa, composta por pelo menos 30 pessoas físicas e jurídicas, foi capaz de explorar uma possível vulnerabilidade técnica no site de um banco cujo nome não foi revelado.

“Os valores foram desviados das contas de duas empresas através de uma sofisticada fraude realizada pelos investigados, a partir da utilização da conta bancária de uma empresa sediada em Porto Velho/RO. A partir do acesso às contas bancárias das vítimas, os valores foram remetidos para inúmeras contas em diversos estados da Federação”, explica a PF.

As investigações começaram em maio daquele ano, e uma força-tarefa apelidada de “Tentáculos” foi montada pela Polícia Federal de Rondônia para focar na repressão a fraudes bancárias eletrônicas, com a cooperação da Federação Brasileira de Bancos (FEBRABAN).

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Com a operação de hoje, os investigados, se pegos e condenados, podem enfrentar mais de 20 anos de prisão pela prática dos crimes de furto qualificado mediante fraude, organização criminosa e lavagem de dinheiro.

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