Em Valeta, capital da República de Malta, uma mansão de 860 m² está sendo vendida por 550 bitcoins, cerca de US$ 3,5 milhões nesta data. De acordo com a CCN, o palácio será vendido apenas em BTC.
O prédio histórico também tem permissão para ser transformado em um hotel ou até mesmo em um coworking, o que tem sido comum ultimamente com os espaços abandonados na região de Malta, país com cerca de 420 mil habitantes.
Aquele que comprar a antiga mansão terá a oportunidade de reivindicar o título de ser o primeiro a comprar um propriedade em criptomoeda na emergente ‘Blockchain Island’.
A expressão, que em português significa ‘Ilha do Blockchain’, foi criada pelo secretário de Inovação Digital do Parlamento de Malta, Silvio Schembri, quando, em junho deste ano, foram votadas leis para acelerar o novo mercado no país.
De acordo com o dono do imóvel, Ian Fitzpatrick, há um grande número de pessoas de alta renda que estão olhando para Malta como um lugar para investimentos em criptomoedas. E este tipo de negócio, segundo ele, pode ser o primeiro de muitos que possam vir a acontecer.
Para concretizar a oferta, Fitzpatrick contou com a parceria de uma startup de blockchain que está se especializando nessa nova modalidade de vendas, a plataforma CryptoHomes, que após a formalização dessa venda promete ampliar o portfólio.
Dennis Avorin, um dos responsáveis pela plataforma de vendas, disse que a medida foi um grande passo para provar que as criptomoedas têm um futuro na compra de bens da mesma forma que o dinheiro comum.
“As criptomoedas vieram para ficar e queremos mostrar que elas não são apenas commodities para especuladores, mas também um meio de comprar bens imóveis”, disse Avorin.
O negócio chamou a atenção do magnata John McAfee que assim que soube da novidade — e sem perder tempo, como sempre — se manifestou no Twitter.
“Mansão maltesa vai à venda em BTC antes da conferência de Malta”, comentou o entusiasta do bitcoin.
Malta tem sido um dos países mais procurados para se estabelecer negócios relacionados ao mercado de criptomoedas e tecnologia blockchain, não só pela hospitalidade maltesa, mas também pelas leis que facilitam a vida dos investidores.
Uma das maiores exchanges do mundo, a Binance, já está empenhada em um projeto de estabelecer em Malta o primeiro banco descentralizado do mundo. A empresa também já se firmou em solo maltês após ser advertida pela Agência de Serviços Financeiros do Japão (FSA).
O novo banco será único, pois não pertencerá a uma única corporação, pessoa ou entidade. O plano é que os proprietários sejam seus próprios investidores de criptomoedas. E isso se dará através de venda de tokens.
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