A Polícia Federal (PF) comunicou na quinta-feira (25) que cumpriu três mandados de busca e apreensão em Campo Grande (MS). A ação tinha como alvo o diretor de uma ONG e outros suspeitos de estelionato contra a Caixa Econômica Federal.
De acordo com a nota, a ação, batizada de ‘Operação Obliteração’, teve como objetivo juntar provas para esclarecer uma ação fraudulenta que causou um prejuízo de R$ 500 mil à instituição.
Segundo o Correio do Estado, as buscas aconteceram em uma residência, em um estabelecimento comercial e em um escritório.
A casa pertence ao diretor de uma ONG ligada ao meio ambiente, localizada no Jardim Veraneio.
Ele e outro envolvido foram levados para a sede da PF para prestarem depoimento sobre a movimentação financeira da associação.
O órgão também pediu à Justiça que, além da apreensão de documentos, fosse autorizado o sequestro de bens da associação, mas o valor não foi revelado, diz o site.
De acordo com a PF, a ação teve como objetivo evitar a prática de novas fraudes contra a Caixa, localizando documentos falsos, objetos e instrumentos utilizados na falsificação.
Com as provas em mãos, as autoridades vão tentar recuperar parte dos valores que foram adquiridos de forma ilícita.
Caixa Econômica recebeu cheque falso
Conforme a nota, as investigações tiveram início em setembro de 2018, quando a CEF informou a polícia sobre a ocorrência de uma fraude “na modalidade estelionato”.
Os investigadores verificaram, então, que uma pessoa havia passado um cheque falsificado à Caixa, que acabou adiantado parte do valor na conta.
O falso cheque era de mais de R$ 1,3 milhão.
O nome da operação, diz a PF, faz referência à atuação da Polícia Federal no sentido de obstruir ou obliterar este tipo de prática criminosa praticada por estelionatários, tal como a obliteração de selos, bilhetes ou transportes por carimbos, rasgos ou sinais gráficos.
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