A Matrixport, uma empresa de investimentos e empréstimos de criptomoedas com sede em Singapura, é a mais nova companhia do setor a promover demissões de funcionários. A empresa está cortando 10% de sua força de trabalho de mais de 300 pessoas.
A companhia foi fundada em 2019 pelo empresário Jihan Wu, que se tornou bilionário com o sucesso do fabricante de mineração de criptomoedas Bitmain Technologies.
A diretora de operações da Matrixport, Cynthia Wu, disse que as demissões refletem o novo foco da empresa em “investidores credenciados, dada a mudança significativa no clima regulatório após as falências em todo o setor”.
2022 foi um ano tumultuado para as criptomoedas, com grandes eventos, incluindo a implosão da exchange FTX em novembro e o colapso do projeto Terra em maio. Ambos os eventos resultaram na saída de bilhões de dólares dos mercados.
De acordo com a Matrixport, a empresa tem um volume mensal de negócios da ordem de US$ 5 bilhões, o equivalente a cerca de R$ 25 bilhões.
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Demissões viram rotina
As demissões em massa se tornaram uma cena comum no mercado cripto desde o ano passado – e não dão sinais de perder a força em 2023. Em meados de janeiro, por exemplo, a exchange de criptomoedas Coinbase, a segunda maior do mundo, anunciou novos cortes, citando como motivo “as condições de mercado que afetam a criptoeconomia”.
A corretora disse que essa reestruturação vai reduzir o número de funcionários da empresa em aproximadamente 950. O custo para fazer isso, contabilizando os pacotes de indenização, pode chegar a US$ 163 milhões.
A Coinbase começou a reduzir sua força de trabalho em junho de 2022, anunciando um corte de 18% em sua força de trabalho, ou cerca de 1.100 funcionários.
*Traduzido com autorização do Decrypt.
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