Imagem da matéria: O que aconteceu com o casal entusiasta de bitcoin caçado pelo governo da Tailândia
Chad Elwartowski e Nadia Supranee Thepdet. Foto: Reprodução/Facebook

Em abril de 2019, o mercado de criptomoedas parou para acompanhar a história do casal entusiasta de bitcoin Chad Elwartowski e Nadia Supranee Thepdet. Naquele mês, eles tiveram que fugir da Tailândia após as autoridades do país — conhecido por suas regras rígidas – iniciarem uma caçada atrás dupla.

Motivo? Os apaixonados por bitcoin construíram uma casa flutuante (seastead) no mar da Tailândia sem autorização prévia, o que foi visto como uma ameaça à segurança nacional. Se fossem pegos e encarcerados, eles poderiam pegar prisão perpétua ou mesmo pena de morte.

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Quase dois anos depois, no entanto, os dois amantes, que fazem parte dos movimentos Seasteading e da empresa Ocean Builders – grupos que atuam na construção de moradias e cidades independentes em regiões do oceano que não pertencem a governos – estão ativos e continuam tocando seus projetos “libertários”.

Fuga para o Panamá

Logo após o governo da Tailândia destruir a casa flutuante, que foi construída por meio da Ocean Builders, eles passaram algumas semanas fugindo das autoridades do país. Depois, de acordo com reportagem do The Guardian, eles chegaram a Cingapura — cidade-estado insular localizada no sul Malásia – e, de lá, viajaram até o Panamá, onde vivem atualmente.

No país da América Central, que fica na divisa com a América do Sul, eles relançaram a Ocean Builders — que até então estava parada — com ajuda de um engenheiro aeroespacial alemão aposentado chamado Rüdiger Koch.

Conforme o site institucional da organização, Chad é o diretor de operações da empresa e Nadia é a diretora de sustentabilidade.

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“Esperamos criar um centro de tecnologia e inovação aqui no Panamá. Nosso objetivo é descobrir como viver de forma sustentável no mar e mapear novas águas nesta nova fronteira”, disse Chad ao jornal Maritime Executive.

Tailândia fracassa na busca por casal entusiasta de bitcoin que montou ilha flutuante
Casa destruída (Foto: Arquivo pessoal/Chad Elwartowski)

Navio Satoshi

Por meio da Ocean Builders, o casal continua difundindo a ideia de viver em comunidades oceânicas permanentes e autônomas, onde o bitcoin e outras altcoins descentralizadas poderiam ser usadas como moeda.

Só que além das cidades em alto mar, o casal também encabeça outra empreitada que mistura comunidades flutuantes e criptomoedas: o navio MS Satoshi, que reúne lojas e restaurantes que aceitam bitcoins e outras criptomoedas conhecidas do mercado.

A embarcação, que tem 777 cabines disponíveis para locação, foi lançada em novembro deste ano. A ideia inicial era alugar as cabines por um ano para nômades digitais – em especial influenciadores e entusiatas do mundo cripto – e transformar o navio um algo como um “cruzeiro residência”. Os espaços custavam entre US$ 25.000 e US$ 50 mil.

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Na semana passada, no entanto, a empresa anunciou que mudou a estratégia e passou a oferecer aluguéis por períodos mais curtos no MS Satoshi. Informou também que o foco agora está no turismo, não tanto mais no mercado imobiliário em alto mar.

As diárias para uma noite na embarcação, segundo o site Cruise Radio, custam a partir de US$ 88. Já os preços de locação para um mês começam a partir de US$ 1.300.

O navio, que estava na Grécia, está a caminho da costa da Cidade do Panamá, onde ficará ancorado. No início de 2021, segundo previsão da dupla, o Satoshi começa a operar.

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