Imagem da matéria: O estranho caso da empresa chinesa que usou ouro falso para emprestar R$ 15 bilhões
Imagem ilustrativa (Foto: Shutterstock)

A joalheria chinesa Kingold, listada na bolsa de valores americana Nasdaq, está sendo acusada de ter usado ouro falso para obter empréstimos na casa de R$ 15 bilhões (¥ 20 bilhões). A notícia do suposto golpe veio à tona em uma matéria de capa do jornal Caixin Global, da China

Segundo o jornal, mais de uma dúzia de instituições financeiras chinesas emprestaram os bilhões à Kingold Jewelry Inc. nos últimos cinco anos. A empresa, que há muitos anos é especializada na produção e distribuição de joias, deu como garantia ouro puro.

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Conforme detalhou o Caixin, os fundos, que são apólices em ouro, foram negociados com a joalheria de Wuhan para que fossem usados em caso de perdas daquelas instituições.

Cobre banhado a ouro

De acordo com a reportagem, o maior credor da Kingold, a China Minsheng Trust Co. Ltd., obteve uma ordem judicial para testar o ouro antes que as dívidas vencessem.

Foram então realizados testes cujos resultados chegaram no dia 22 de maio. Foi quando a empresa soube que o que mantinha nos cofres da Kingold era liga de cobre banhada a ouro.

Além disso, há o relato também que o problema não é de agora; Em, fevereiro já havia um indício de sinistro, quando umas das empresas que emprestou yuans à Kingold, a Dongguan Trust Co. Ltd., decidiu liquidar suas garantias em ouro para cobrir dívidas.

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Outro ponto importante no caso, segundo a Reuters, é que recentemente a Shanghai Gold Exchange, associação das empresas de ouro da China, excluiu a Kingold de sua lista. O motivo, disse, seria por violação às disposições legais da instituição.

Procurado pela agência nesta terça-feira, o ex-militar Jia Zhihong, presidente e maior acionista da Kingold não respondeu à reportagem.

Relações EUA x China

A notícia vem à tona enquanto as tensões entre os Estados Unidos e a China continuam a ferver em meio às consequências da pandemia de coronavírus.

Um fato que pode ser relacionado ao caso Kingold é o da empresa chinesa Luckin Coffee. Segundo a CNBC, há cerca de três meses, a entidade foi criticada após confessar um golpe contábil de US$ 310 milhões.

Se confirmada a fraude da Kingold, os legisladores americanos que têm pedido a saída de empresas questionáveis ​​das bolsas dos EUA podem somar aos argumentos o caso mais recente.


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