Imagem da matéria: O cashback agora é virtual: o futuro dos programas de fidelidade está na web3 | Opinião
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As estratégias de marketing utilizadas pelas empresas estão mudando à medida em que a tecnologia avança. No momento, ativos digitais, como criptomoedas, NFTs, e web3 são as tecnologias mais recentes que as marcas precisam considerar ao criar suas ações de marketing na era digital, já que é nesta direção que o mercado se movimenta.

A moeda de troca na web3 é o relacionamento

Segundo um artigo publicado em maio deste ano pela consultoria Capco, intitulado “Metaverso: além do ciclo da moda”, a web3 nos leva a um ponto de inflexão no qual diversas tecnologias (AR, VR, blockchain, AI etc) estão prestes a desencadear uma mudança transformacional no mundo digital.

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E mesmo nesse espaço essencialmente virtual, é preciso lembrar que o relacionamento é uma moeda — que pode se valorizar ou não, de acordo com muitos fatores.

Assim, o desafio das empresas é entender como criar experiências adicionando os elementos adequados dessas novas tecnologias — blockchains, criptomoedas e NFTs — ao mesmo tempo em que precisam levar em conta a criatividade para tentar se conectar com os clientes.

O tempo, a atenção e o envolvimento das pessoas são assets altamente valiosos na web3 que podem ser utilizados pelas marcas para reconhecer e recompensar tais comportamentos de maneira significativa num programa de fidelidade baseado nessa tecnologia.

Recompensas que façam sentido aos consumidores, mesmo na web3

Tecnologias habilitadas para a web3 podem substituir as recompensas tradicionais, gerando benefícios para atividades específicas que sejam atraentes para os consumidores e estejam alinhadas a objetivos de negócios — o que também inclui incentivar comportamentos considerados “essenciais” para determinada marca.

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No caso de “colecionáveis digitais” ou NFTs, funcionariam como bilhetes de acesso a descontos em compras, produtos ou eventos exclusivos “desbloqueados” somente com a posse desses tokens.

Já em relação às criptos, seriam uma nova opção de cashback como algo relevante no mercado brasileiro que, vale ressaltar, acaba de se tornar o 7º maior mercado de criptomoedas do mundo, segundo um estudo da Chainalysis, consultoria especializada em blockchain.

Em ambos os casos, seja usando NFTs ou criptos, o sentimento de pertencimento e a exclusividade são partes consideráveis do que os tornam tão atrativos.

Muito mais do que simples hype

Recompensas baseadas na web3 também podem ser consideradas mais valiosas do que os atuais “pontos de fidelidade”, uma vez que podem transformar clientes em stakeholders — o que poderia atrair os “superfãs”, interessados em possuir uma parte da história de uma empresa.

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Já imaginou os níveis mais altos de um programa de fidelidade recompensarem com um NFT exclusivo que destrava produtos de edição limitada? Esse é o jogo: benefícios em cripto com desbloqueio no mundo real através de contratos inteligentes e descentralizados, em arquitetura econômica — a era do cartão platinum acabou!

Nessa era digital, as marcas que entenderem seus clientes estarão mais bem posicionadas para envolver o público. A CloudWalk, por exemplo, está desenvolvendo um novo programa de fidelidade no qual a web3 terá grande destaque nas recompensas oferecidas por gamificação, gerando um envolvimento que poderá se tornar bastante intenso para a marca e seus clientes.

Abraçar as tendências não é novidade para a empresa, que faz transações via blockchain no seu app InfinitePay e já havia lançado, há alguns meses, o programa InfiniteRewards, que dava cashbacks para usuários que possuíam certos NFTs.

Compreender as preferências dos clientes ajudará a determinar que tipo de recompensas são vistas como as mais valiosas. Mas, acima de tudo, é importante compreender que a web3 e seu potencial de criar um novo modelo para a fidelização dos usuários precisam ser observados, abrindo caminho para uma nova era de engajamento e proximidade com as marcas.

Sobre o autor

Paulo Perez é Chief Design Officer da CloudWalk desde 2018, liderando estratégia de design, inovação e marketing em sistemas de pagamentos. Formado em Comunicação Interativa e Arte, na Miami Ad School, Perez trabalha com design digital e tecnologia desde os 14 anos. Designer e estrategista, já liderou diversos projetos envolvendo experiências interativas e imersivas. No mundo das criptomoedas desde 2016, ele tem acompanhado temas como sistemas distribuídos, economia criptográfica e governança.

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