Imagem da matéria: “Nunca mais vou esquecer”, diz participante do Caldeirão do Huck que errou criador do bitcoin
Jorge Rodrigues estudou moedas de todos os países (Foto: Reprodução)

Jorge Rodrigues conta que estudou as moedas de todos os países antes de participar da nova temporada do ‘Quem quer ser um milionário‘, quadro do programa Caldeirão do Huck, da TV Globo, apresentado por Luciano Huck. Contudo, no último sábado (18), foi eliminado logo por não saber o nome do criador da moeda que não pertence a país algum — o bitcoin.

“O nervosismo veio a partir do enunciado”, disse Rodrigues ao Portal do Bitcoin.

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Rodrigues estava consciente de que era muito difícil avançar ao milhão. Ele saiu do programa com R$ 50 mil ao errar uma pergunta que valia R$ 100 mil feita por Huck:

“A criptomoeda bitcoin tem sua criação atribuída: A) Minoru Arakawa; B) Satoshi Nakamoto; C) Akio Morita; D) Shigeru Miyamoto”

Sem saber a resposta, ele usou uma ajuda que o quiz proporciona, que é apagar aleatoriamente duas das quatro respostas. Restaram então as alternativas B e D e ele chutou a última.

Ao final, Luciano Huck explicou: “A verdadeira identidade de Satoshi Nakamoto é um mistério. Não se sabe se é uma pessoa, uma organização ou até mesmo um governo”.

O carioca conta que escolheu Shigeru Miyamoto porque achou o nome mais difícil de ser inventado. “Satoshi é até um nome bonitinho em japonês”, comentou.

“Nunca pensei muito em bitcoin. Só uso dinheiro físico mesmo e dinheiro no banco”, disse ao ser questionado se possuía a criptomoeda.

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Preparação para o Caldeirão do Huck

Com conhecimentos em várias áreas, como geografia por exemplo, e privilegiado em habilidades com nomes e números, o morador do bairro Campinho, no Rio de Janeiro, era um forte candidato para chegar ao ápice do quiz cujo prêmio é de R$ 1 milhão.

“Estudei moedas de todos os países e qual que cai? Bitcoin”, diz participante do Caldeirão do Huck
Luciano Huck durante a apresentação do programa (Foto: Reprodução)

Segundo ele, não caiu nada do que havia estudado.

“Inclusive eu estudei moedas de todos os países do mundo porque uma vez eu vi que caiu a da Nigéria; E qual que cai? Bitcoin, moeda virtual”, desabafou.

Conforme explicou, ele nunca se interessou em negócios, economia, investimentos. Só que também nunca pensou que isso custaria caro num programa de perguntas e respostas.

Formado em Letras, Rodrigues já deu aulas de espanhol. Ele trabalha como técnico administrativo da Casa da Moeda do Brasil há nove anos.

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À reportagem ele disse que almejava pelo menos R$ 50 mil, mas se tivesse ganhado R$ 300 mil, quitaria as parcelas do seu apartamento.

“Nunca mais vou esquecer”

Rodrigues não sabia de Nakamoto, mas já tinha ouvido falar em bitcoin, apesar de nunca ter comprado. Segundo ele, um colega de trabalho ora ou outra aparecia falando sobre investimento em criptomoedas.

“Só que infelizmente eu nunca perguntei quem foi o criador do bitcoin nem ele nunca me falou. Eu acabei sucumbindo nessa pergunta”, disse, acrescentando:

“Foi de um jeito doloroso, mas agora eu nunca mais vou esquecer”.

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