Imagem da matéria: Nubank capta R$ 500 milhões para financiar seu portfólio de recebíveis de cartão de crédito
(Foto: Divulgação)

Em uma operação coordenada pela XP Investimentos e pelo Banco Votorantim, a fintech Nubank captou mais R$ 500 milhões por meio de Fundo de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC). O recurso será usado para financiar seu portfólio de recebíveis do cartão de crédito, reportou o Valor Econômico nesta quarta-feira (06).

De acordo com diretor financeiro do Nubank, Gabriel Silva, a demanda dos investidores foi maior do que a esperada. Isto fez com que a instituição diminuísse a taxa de remuneração do investimento, que está entre 114% e 115% do CDI (Certificados de Depósitos Interbancários).

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Os CDIs são aplicações com prazos de 1 dia útil, cujo objetivo é aumentar a liquidez de uma determinada instituição financeira.

Segundo o Valor, as cotas do fundo captadas pelo Nubank terão prazo total de três anos, sendo 18 meses de carência seguidos de 18 amortizações mensais.

“Como já havíamos feito uma operação dessa antes, o investidor já nos conhece, sabe que temos um produto bom”, afirmou o executivo.

Silva ainda lembrou da operação realizada em dezembro de 2017, quando a fintech levantou R$ 250 milhões por meio do mesmo instrumento. Conforme apontou, esses investidores são Assets Management de grandes bancos.

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Disse, também, que a captação foi feita para custear os cartões que estão no rotativo.

Nubank quer mais recursos

A empresa ainda estuda outras formas de levantar recursos, disse o executivo, que detalhou:

“Estamos avaliando outras maneiras, principalmente agora com a financeira do grupo, que conseguimos autorização no final do ano passado”.

Até agora, o Nubank já arrecadou US$ 420 milhões, cerca de R$ 1,6 bilhões, em sete rodadas de investimento. Dentre os investidores, estão grandes fundos como o Sequoia Capital, Tencent e Founders Fund.

N26 chega para concorrer

No final de fevereiro deste ano, foi anunciado que banco digital alemão N26 abriria uma subsidiária no Brasil, concorrendo, então, com o Nubank, considerando o modelo de empresa semelhante ao da fintech brasileira.

O anúncio foi feito pelo representante da empresa no Brasil, o diretor Eduardo Prota, que, na ocasião, também disse que o N26 estaria prestes a ‘embarcar’ nos Estados Unidos ainda neste semestre.

De acordo com o executivo, o banco digital alemão vai oferecer um pacote de serviços bancários acessíveis via dispositivos móveis por meio de uma parceria que ainda será formada com um banco brasileiro.

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O N26 surgiu de uma startup homônima criada em 2013 em Berlim, na Alemanha. Hoje oferece seus serviços na maior parte da zona do euro e no Reino Unido.

“O N26 foi criado porque seus fundadores perceberam que os bancos não atendiam os millennials como deveriam. Trata-se de um público acostumado a resolver as coisas pelo mobile, mas que sofria com uma experiência bancária de antigamente, onde tudo é difícil e pouco transparente”, disse Prota, na ocasião, em entrevista ao Mobile Time.


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