Imagem da matéria: NFTs ganham força e tração no mundo dos esportes mesmo sem hype | Opinião
Foto: Shutterstock

O ano passado e o primeiro semestre de 2022 foram marcados pela febre dos NFTs. E mesmo que em popularidade o assunto não esteja mais tão hypado, muitos progressos continuam a acontecer.

Um movimento bem visível é que NFTs têm sido bem aceitos pelo mundo do esporte.

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Em setembro a Panini Cromos divulgou o lançamento de sua coleção de tokens não-fungíveis, que tem o nome de “Megacracks LaLiga Santander 22/23 NFT Elite“.

Essa é uma coleção na rede Ethereum e que já encontra alguns tokens no OpenSea. Nela, os principais jogadores da La Liga (Campeonato Espanhol) da atual temporada estão representados em “NFT de Elite”, além de haver também as figurinhas físicas.

Quem está indo por um caminho parecido é Hasbro, ao mesclar itens digitais com físicos. A empresa pôs à venda pré-encomendas de bonecos focados na NBA, com estrelas como LeBron James, Stephen Curry, e outros astros. Por 50 dólares os amantes de basquete levam um bonequinho de 15 centímetros e cards NFT.

Ainda no mesmo mês houve o lançamento do Fifa+ Collect. Nesta plataforma, é possível comprar NFTs com momentos clássicos do futebol, que incluem áudio e vídeo. Então é como uma evolução das figurinhas tradicionais licenciadas pela FIFA. Um pacote inicial de tokens do Fifa+ Collect estava sendo vendido por US$4,99.

Além do nosso futebol tradicional, vamos mudar para o futebol americano. Você já deve ter ouvido falar do New England Patriots, várias vezes vencedor do Super Bowl, certo?

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Agora eles possuem como patrocinador a Chain, que é uma empresa de software Web3 e NFT. A mesma empresa é conhecida pelo primeiro lançamento NFT da marca de jóias de luxo Tiffany & Co, que inclui um colar da popular coleção CryptoPunk, avaliado em 30 ETH.

Mas será que houveram progressos consideráveis além da parte comercial que envolvam essa categoria de tokens?

OpenRarity e cálculo de escassez de NFTs

Existem milhares de coleções de NFTs pelo mundo e uma dificuldade que temos no mercado é entender e avaliar a raridade de um item, já que isso pode afetar significativamente o seu preço.

E foi aí que o OpenSea, que é o maior marketplace de NFTs do mundo, resolveu utilizar um protocolo para calcular a raridade dos tokens, de forma transparente e aberta.

O nome para a funcionalidade se chama OpenRarity. Assim, um NFT escasso vai receber uma escala de numeração baixa, como 1 ou 2, enquanto tokens menos raros vão receber numerações mais altas.

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Então vamos ter uma espécie de “ranking de raridade” para as coleções que optarem por aplicar o recurso.

Isso vai facilitar bastante a pesquisa por itens de acordo com a raridade, criando uma metodologia padrão para o cálculo.

O protocolo teve a contribuição de várias entidades da comunidade NFT, incluindo Curio, icy.tools, Proof e o próprio OpenSea.

Portanto, é possível ver que mesmo num cenário de baixa e menor apelo dos investidores, o mercado não está parado. E vai ser interessante ver quais as novidades serão lançadas para a Copa do Mundo, que já está ali na porta.

Será que o maior torneio de futebol do mundo vai conseguir popularizar algumas coleções de tokens não-fungíveis? Nos resta aguardar para conferir.

Sobre o autor

Fabrício Santos é especialista em blockchain e criptomoedas da Criptomaníacos, contribuindo no setor de conteúdo e pesquisa na empresa desde 2019.

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