Pela segunda vez, em pouco tempo, Jamie Dimon, CEO do JPMorgan Chase, falou contra as criptomoedas e o bitcoin.
Em entrevista à CNBC-TV18 em New Delhi, na Índia, Dimon disse:
Neste momento, essas coisas de criptomoedas são uma novidade. As pessoas pensam elas são boas. Mas quanto maiores forem, mais governos as proibirão.
No início deste mês, Dimon chamou o bitcoin de “uma fraude”, acrescentando que ele iria demitiria qualquer empregado encontrado negociando criptomoedas. Conhecido por seu completo desrespeito em relação à moeda digital, em 2015, Dimon afirmou que o bitcoin era “uma perda de tempo”.
Seus comentários atraíram críticas fortes de líderes da indústria fora do espaço criptográfico. Alex Gurevich, ex-executivo da JPMorgan e chefe da macro global, disse à Dimon:
Jamie, você é um grande chefe e o maior CEO de banco de todos os tempos. Você não é trader ou empresário de tecnologia. Por favor, cale a boca sobre negociar bitcoin.
Apesar disso, no entanto, não parece que ele esteja tomando o conselho. Tanto é, que a Dimon deu sua opinião de que os governos acabarão por reprimir as criptomoedas quem as negociam.
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Criando dinheiro do nada
Para Dimon, no entanto, o maior problema parece ser por “gerando dinheiro do nada”.
Ele disse:
Criar dinheiro do ar sem o apoio do governo é muito diferente do dinheiro com o apoio do governo.
Ele acrescentou que criar algo do nada é, para ele, não “vale nada”.
Curiosamente, em uma entrevista com o Economic Times, Dimon disse que não era contra moedas digitais, mas que as nações preferem bancos centrais para controlar seu dinheiro.
Ele esclareceu:
Eles gostam de saber quem tem, onde está indo e por que está indo lá. E isso não acontece com o bitcoin.
Pergunta aos leitores: Quanto tempo vocês acham que levará para Jamie Dimon declarar que foi vencido pelas criptomoedas?