Imagem da matéria: "Não possuo Bitcoin e nem aposto contra", diz Bill Gates
Bill Gates (Foto: Shutterstock)

Bill Gates não é um grande fã do Bitcoin (BTC). Numa entrevista à CNBC, nesta quinta-feira (18), o bilionário afirmou que mantém uma posição neutra em relação ao criptoativo. “Não possuo Bitcoin, tampouco estou vendido em relação ao ativo”, afirmou, se referindo ao fato de que não está apostando contra a criptomoeda.

Na sequência, o empresário comparou o papel do Bitcoin ao da Fundação Bill e Melinda Gates. “Penso que mover o dinheiro para um formato digital e diminuir os custos das transações é algo que a Fundação faz, nos países em desenvolvimento”, ele disse. “Porém, preferimos uma maneira em que você pode reverter a transação e ter visibilidade total sobre ela”, continuou. Para ele, isso dificulta a utilização de dinheiro para os fins ilícitos.

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A volatilidade do Bitcoin é outro problema, na visão de Gates. “O Bitcoin pode subir ou descer baseado apenas na ‘mania’; eu não tenho como prever como ele vai progredir”, finalizou sobre o tema. Porém, ele teceu elogios a Elon Musk, que é um entusiasta das criptomoedas. “O que Elon faz com a Tesla é incrível […] Nós precisamos de mais Elon Musks em outros setores”.

Questão ambiental preocupa Bill Gates

Apesar de não ter deixado claro, é possível que o gasto energético da mineração preocupe Gates. Atualmente, a mineração de Bitcoin consome mais energia, por ano, do que a Argentina. A preocupação ambiental foi um dos motivos que levou o empresário a elogiar Musk; assim, ele é favorável aos modelos de negócios sustentáveis.

Além disso, Gates é o autor do livro “Como evitar um desastre climático”, que será lançado em português no início de março. Na mesma entrevista em que falou sobre o Bitcoin, o bilionário disse ser favorável à energia nuclear. Nesse caso, o argumento foi o de que ela produz menos mortes, em média, do que as outras fontes de energia.

Através dos seus investimentos, Gates espera diminuir a necessidade de utilização dos combustíveis fósseis nas próximas décadas. Ele já participa de projetos, em conjunto com o governo dos Estados Unidos, para ajudar a desenvolver fontes de energia renovável. Anualmente, o empresário gasta em torno de US$ 7 milhões (R$ 38 milhões) em créditos de carbono, de formar a compensar o CO2 emitido pelos seus negócios.

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