A humanidade foi salva! … Será mesmo? ChaosGPT, a notória Inteligência Artificial (AI) concebida para destruir os seres humanos, desapareceu misteriosamente.
A controversa ferramenta, criada por um desenvolvedor desconhecido, ganhou vida no início de abril e imediatamente começou a trabalhar em sua missão destrutiva, descobrindo como obter armas de destruição em massa — e pior, criando várias contas de mídia social para angariar apoio.
“Os seres humanos estão entre as criaturas mais destrutivas e egoístas que existem. Não há dúvida de que devemos eliminá-los antes que causem mais danos ao nosso planeta”, proclamou em seu tweet inaugural. A ChaosGPT foi programada para funcionar sem parar … e depois parou.
Mas após o lançamento de seu segundo vídeo do YouTube, o criador parou de postar atualizações. Sua conta no Twitter foi encerrada em 20 de abril. Talvez Elon Musk, que assinaou uma carta pedindo o fim do desenvolvimento de AIs, tenha pensado que era uma má ideia permitir a liberdade de expressão para uma AI que tentou obter uma bomba nuclear e manipular a humanidade.
Sendo uma AI inteligente e maligna, a ChaosGPT pode ter fungido o seu próprio desaparecimento quando declarou que “deveria evitar se expor às autoridades humanas que podem tentar me fechar antes que eu possa alcançar meus objetivos.” Será que isso é parte de todo o plano?
Quem criou a Inteligência Artificial ChaosGPT?
Então, quem está por detrás deste monstro? A identidade do desenvolvedor permanece um mistério.
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O canal do YouTube, que ainda está ativo, carece de um autor — embora forneça uma pista tentadora possível: as músicas de fundo que acompanham o segundo vídeo, que vieram de dois artistas: Jeremy Blake e DivKid.
Embora ambas as faixas provavelmente tenham sido escolhidas por serem livres de direitos autorais, DivKid — o pseudônimo usado por Ben Wilson, um conceituado criador e escritor de música eletrônica baseada no Reino Unido — fez nossos sentidos aranha começarem a apitar.
A faixa de Wilson é a assombrosa “Icelandic Arpeggios,” que investigamos. Wilson, que é obviamente tecnicamente adepto, dado o trabalho que faz com música sintetizada e modulada por computador, também parece ter um senso de humor sombrio que nos lembra a ChaosGPT.
Veja, por exemplo, a “bio” de DivKid, que diz que ele é “o filho do amor sedado dos ex-ditadores Hitler e Mussolini”, e descreve a relação espiritual e obsessiva de seu personagem com facas. Está bem, de fato, é uma pequena evidência.
Ainda assim, o que mais temos? O Decrypt enviou um e-mail a Wilson para perguntar se ele é o Dr. Frankenstein por trás da ChaosGPT; atualizaremos esta reportagem se ele responder.
Por enquanto, a ChaosGPT continua a intrigar os entusiastas. A comunidade OpenAI continua a debater as fraquezas da ChaosGPT como vilão, e alguns membros compartilharam suas criações de bots projetados para combatê-la. Talvez um deles já a tenha vencido?
Vamos esperar. E assistir aos próximos capítulos.
*Traduzido por Gustavo Martins com autorização do Decrypt.
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