Imagem da matéria: "Mercado Livre, Americanas e Magalu avançam e Correios não valerão mais nada", diz Henrique Bredda
Gestor do fundo Alaska, Henrique Bredda (Foto: Reprodução/Divulgação)

“A cada dia que passa os Correios valem menos. Logo, não valerá nada. Zero”, escreveu ontem no Twitter, Henrique Bredda, gestor do fundo de investimentos da Alaska Asset Management, um dos maiores do Brasil.

Para o executivo, lojas como Mercado Livre, B2W, Lojas Americanas, e tantos outras, estão melhorando seus sistemas logísticos. Devido a isso, disse, elas estão ficando cada vez mais independentes dos Correios. 

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“Magalu não para de avançar na logística”, destacou.

Bredda se referiu às recentes aquisições de empresas de logísticas feitas pela Magazine Luiza. Na sexta-feira (02), por exemplo, foram anunciadas a compra da GFL Logística e da SincLog.

Respectivamente, enquanto uma tem grande presença no interior de São Paulo e sul de Minas Gerais, a outra possui parceria com dezenas de transportadoras no Brasil.

Segundo o Roberto Bellissimo, diretor-financeiro do Magalu, uma outra forma de avançar na operação logística, por exemplo, foi a compra da startup de delivery de comida AiQFome.

Lojas que podem adquirir Correios

O comentário de Bredda também remete a uma novela que pode estar nos capítulos finais, que é a ‘privatização dos Correios’.

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Apesar do assunto ser antigo, a empresa Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos pode ser uma das estatais a serem vendidas pelo Governo. Há cerca de três, o ministro Paulo Guedes citou que haveria 11 estatais relacionadas no processo de desestatização, segundo publicou a Folha.

Há duas semanas, o ministro das Comunicações Fábio Faria afirmou ao UOL que havia cinco empresas interessadas nos Correios. Dentre elas, a americana FedEx e a Magazine Luiza.

Logo, o tuíte de Bredda também pode ser interpretado como uma pergunta: Quem vai ficar com uma estrutura com 99 mil funcionários e mais de 11 mil agências que estão em praticamente todas as cidades do Brasil?

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