Mercado de stablecoins atinge recorde de US$ 200 bilhões de volume

Liderança, por larga vantagem, é da Tether com US$ 139 bilhões criados por meio do USDT. Na sequência vem o USDC com US$ 52,5 bilhões
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O mercado de stablecoins atingiu um marco importante nesta sexta-feira (31): a capitalização de todas as criptomoedas deste tipo ultrapassou a marca dos US$ 200 bilhões, um recorde histórico. Os dados são da firma de análises CryptoQuant, divulgados em reportagem do CoinDesk, que aponta que o volume pode significar que um novo momento de crescimento para o setor está próximo de ocorrer. 

Desde a eleição de Donald Trump nos Estados Unidos em novembro, a capitalização de mercado das stablecoins cresceu em US$ 37 bilhões. A vitória do Republicano fez o mercado cripto como um todo decolar, com o Bitcoin renovando diversas vezes sua máxima histórica. 

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“O próximo movimento de alta para o Bitcoin e os preços das criptomoedas pode estar próximo, à medida que o impulso de liquidez das stablecoins começa a se expandir novamente”, escreveu a CryptoQuant no seu relatório.

A liderança, por larga vantagem, é da Tether com US$ 139 bilhões criados por meio do USDT. Na sequência vem o USDC da Circle com US$ 52,5 bilhões, porém com uma diferença importante: de novembro para cá a líder cresceu 15%, enquanto a vice aumentou seu volume em 48%. 

Dólares via blockchain do Bitcoin

Na quinta-feira (30), a Tether anunciou que em breve estará totalmente funcional na camada de base do Bitcoin e na sua rede de escalabilidade Lightning Network. A informação foi divulgada pelo CEO da Tether, Paolo Ardoino, na PlanB, conferência focada em Bitcoin que aconteceu em El Salvador.

“O dia de hoje marca uma nova era para as stablecoins”, disse Elizabeth Stark, CEO da Lightning Labs, a principal desenvolvedora de infraestrutura da Lightning Network, em um comunicado na quinta-feira. A Lightning Labs desenvolveu o protocolo que permitirá que o USDT se integre à rede Bitcoin.

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“Milhões de pessoas agora poderão usar a blockchain mais aberta e segura para enviar dólares globalmente”, continuou Stark. “Tudo isso remete ao Bitcoin.”