O MB Tokens, empresa de tokenização de ativos, integrante do ecossistema do Mercado Bitcoin, em conjunto com a FIDD, administradora de recursos, lançam dois Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDCs), sendo o primeiro deles com estratégia de desinvestimento para ceder créditos a tokenizar, sob gestão da Iguana Investimentos, e o segundo em comprar tokens de cotas de consórcio, sob gestão da Ouro Preto Investimentos.
O primeiro FIDC é investido exclusivamente pela holding do ecossistema do Mercado Bitcoin, a 2TM. O fundo adquire direitos creditórios tradicionais e, como estratégia de desinvestimento e cede fluxos financeiros que serão objeto de tokenização e oferecidos como uma renda fixa digital na plataforma do Mercado Bitcoin via MB Tokens.
O segundo FIDC, é destinado a investidores qualificados. O objetivo deste fundo é adquirir os tokens lastreados em cotas de consórcio e, assim, viabilizar a distribuição deste tipo de ativo a investidores do mercado tradicional, sendo o pioneiro com esta estratégia.
“Um dos nossos principais objetivos sempre foi democratizar o acesso a investimentos alternativos que se assemelham a uma renda fixa tradicional, mas que se diferenciam pela alta rentabilidade e eficiência do produto, dado a tecnologia aplicada”, explica Vitor Delduque, Diretor de Novos Negócios, do MB Tokens.
Leia Também
Essa democratização já possibilita o acesso do investidor comum, com a aquisição de um token (fração digital do ativo tradicional) a um ticket inicial de R$ 100, agora avança e possibilita também o investimento do público institucional.
O FIDC é uma estrutura dedicada para a aquisição de direitos creditórios e tem o objetivo de unir seus recursos para o bem comum de todos os participantes. É um investimento análogo a um fundo de investimento de renda fixa, que tem, no mínimo, 50% de seus ativos em títulos de crédito com risco superior ao dos fundos de renda fixa.
Bacen foca na tokenização
Em evento realizado no início do mês, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, reconheceu que a tokenização é a principal tendência do mercado, diante de um avanço tecnológico que “chegou para ficar”. Ainda reiterou que a tecnologia é uma maneira de tornar a intermediação financeira “mais barata e inclusiva” e que isso deve ser explorado pelas estruturas de FIDC.
“Essa afirmação do presidente do Bacen eleva o MB Tokens a um novo patamar no setor de tokenização de ativos, uma vez que fomos os pioneiros neste setor, trabalhando com isso desde 2018 e trazendo maior alcance aos seus produtos financeiros”, reforça Delduque.