Telas e operador de mercado
Shutterstock

O MB Tokens, empresa de tokenização de ativos, integrante do ecossistema do Mercado Bitcoin, em conjunto com a FIDD, administradora de recursos, lançam dois Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDCs), sendo o primeiro deles com estratégia de desinvestimento para ceder créditos a tokenizar, sob gestão da Iguana Investimentos, e o segundo em comprar tokens de cotas de consórcio, sob gestão da Ouro Preto Investimentos.

O primeiro FIDC é investido exclusivamente pela holding do ecossistema do Mercado Bitcoin, a 2TM. O fundo adquire direitos creditórios tradicionais e, como estratégia de desinvestimento e cede fluxos financeiros que serão objeto de tokenização e oferecidos como uma renda fixa digital na plataforma do Mercado Bitcoin via MB Tokens.

Publicidade

O segundo FIDC, é destinado a investidores qualificados. O objetivo deste fundo é adquirir os tokens lastreados em cotas de consórcio e, assim, viabilizar a distribuição deste tipo de ativo a investidores do mercado tradicional, sendo o pioneiro com esta estratégia.

“Um dos nossos principais objetivos sempre foi democratizar o acesso a investimentos alternativos que se assemelham a uma renda fixa tradicional, mas que se diferenciam pela alta rentabilidade e eficiência do produto, dado a tecnologia aplicada”, explica Vitor Delduque, Diretor de Novos Negócios, do MB Tokens.

Essa democratização já possibilita o acesso do investidor comum, com a aquisição de um token (fração digital do ativo tradicional) a um ticket inicial de R$ 100, agora avança e possibilita também o investimento do público institucional.

O FIDC é uma estrutura dedicada para a aquisição de direitos creditórios e tem o objetivo de unir seus recursos para o bem comum de todos os participantes. É um investimento análogo a um fundo de investimento de renda fixa, que tem, no mínimo, 50% de seus ativos em títulos de crédito com risco superior ao dos fundos de renda fixa.

Publicidade

Bacen foca na tokenização

Em evento realizado no início do mês, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, reconheceu que a tokenização é a principal tendência do mercado, diante de um avanço tecnológico que “chegou para ficar”. Ainda reiterou que a tecnologia é uma maneira de tornar a intermediação financeira “mais barata e inclusiva” e que isso deve ser explorado pelas estruturas de FIDC.

“Essa afirmação do presidente do Bacen eleva o MB Tokens a um novo patamar no setor de tokenização de ativos, uma vez que fomos os pioneiros neste setor, trabalhando com isso desde 2018 e trazendo maior alcance aos seus produtos financeiros”, reforça Delduque.

VOCÊ PODE GOSTAR
moeda de bitcoin com bandeira dos EUA no fundo

Proprietários de criptomoedas são uma força na eleição dos EUA de 2024, diz estudo

Quase um em cada cinco eleitores possui criptomoedas, o que os torna um eleitorado potencialmente poderoso em novembro, segundo a Galaxy Digital
Imagem da matéria: Sistema de pagamentos do governo sofre invasão e hackers tentam roubar R$ 3,5 milhões, diz jornal

Sistema de pagamentos do governo sofre invasão e hackers tentam roubar R$ 3,5 milhões, diz jornal

Invasores teriam acessado o sistema de pagamentos do governo federal através do roubo de dados de funcionários
Imagem da matéria: Mercado se anima com futuros de Bitcoin na B3, mas analistas apontam riscos para investidores iniciantes

Mercado se anima com futuros de Bitcoin na B3, mas analistas apontam riscos para investidores iniciantes

B3 lançou na última quarta o contrato futuro de Bitcoin, mas especialistas lembram que o produto oferece muitos riscos
Imagem de Glaidson Acácio dos Santos, mais conhecido como Faraó do Bitcoin

História do Faraó do Bitcoin vai virar filme no Brasil

História de Glaidson Acácio dos Santos será lançada em livro em maio e adaptada para os cinemas em 2025