O Bitcoin (BTC) abre a terça-feira (12) com uma leve alta de 1% que faz seu preço voltar para a faixa de US$ 59.136. A principal criptomoeda do mercado ainda busca recuperação após iniciar a semana em queda e perder o patamar de US$ 60 mil junto com os ganhos de mais de 9% acumulados na semana anterior.
Em reais, o BTC registra queda de 0,6%, cotado a R$ 326.713, segundo o Índice de Preço do Bitcoin (IPB).
A semana promete ser agitada para o mercado financeiro, incluindo o de criptomoedas. Amanhã (18), o Federal Reserve dos EUA toma uma decisão sobre a futura taxa de juros do país, com analistas divididos sobre a possibilidade de um corte de 25 ou 50 pontos-base.
O corte é altamente antecipado pelo mercado após dois anos de taxas de juros altíssimas — e inflação. Uma taxa de juros mais baixa pode beneficiar o mercado de criptomoedas, já que torna os ativos de risco mais atrativos para os investidores.
E o resultado disso já pode estar refletindo nos ETFs de Bitcoin à vista negociados nos Estados Unidos. Na segunda-feira (16), a BlackRock voltou a registrar entradas no seu ETF de Bitcoin, o IBIT, após três semanas de estagnação. Ontem o fundo captou US5 15,8 milhões, o que representa a primeira entrada líquida desde 25 de agosto, segundo dados da Sosovalue. Desde aquele dia, o ETF ficou na maior parte do tempo no zero a zero, sem perder fundos mas também sem registrar captações.
Agora, com o iminente corte de juros nos EUA, os investidores parecem dispostos a voltar a injetar capital no mercado cripto. Além do ETF de Bitcoin da BlackRock, os produtos das gestoras Fidelity, Franklin, VanEck e Grayscale também registraram entradas entre US$ 2,8 milhões e US$ 5 milhões na segunda-feira.
Os ETFs de Ethereum da BlackRock e Fidelity também captaram ontem US$ 4,1 mi e US$ 2,2 mi, respectivamente. Mas, no acumulado das negociações do dia, os nove ETFs da criptomoeda acumulam perdas de US$ 9,1 milhões, impactados principalmente por saídas de US$ 13,8 milhões do ETF da Grayscale.
Nesta terça-feira, o Ethereum é negociado em alta de 0,8%, a US$ 2.313. Nos últimos sete dias, no entanto, o ativo ainda acumula perdas de 1,2%, sendo um dos poucos do top 10 com quedas semanais, junto com Solana (-1,4%) e Dogecoin (-2,8%).
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