Imagem da matéria: Manhã Cripto: Bitcoin dispara 4% e atinge novo recorde de US$ 111 mil
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Desde que renovou seu recorde de preço na quarta-feira (21) ao superar a barreira de US$ 109 mil, o Bitcoin continuou seu movimento de alta e acumula ganhos de 4,2% nas últimas 24 horas. 

Com esse avanço, o ativo estabeleceu uma nova máxima histórica durante a madrugada desta quinta-feira (22), quando atingiu um topo de US$ 111.544, segundo dados do CoinGecko.

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Desde então, recuou levemente para US$ 110.725 nesta manhã. Já em reais, o Bitcoin superou a barreira dos R$ 600 mil, e é negociado nesta quinta a R$ 624.765, segundo dados do Portal do Bitcoin.

“É provável que tenhamos alguma volatilidade nos próximos dias, mas o cenário geral é de sustentação”, afirma Rony Szuster, Head de Research do MB | Mercado Bitcoin. “A tendência é de que esse novo patamar sirva como base para uma valorização mais consistente ao longo do segundo trimestre.”

Na visão do especialista, o atual rali do Bitcoin parece mais sustentável do que o visto no início do ano, quando o BTC disparou com a chegada de Donald Trump à Casa Branca e a expectativa que suas políticas pró-cripto impulsionariam o mercado.

Para Szuster, o novo recorde do Bitcoin nesta semana reflete “uma base de investidores mais experiente, o aumento da liquidez global e a maior presença de instituições no mercado”, o que diferencia o momento atual de outros ciclos de alta do passado.

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Ethereum e Solana em alta

A maioria das altcoins acompanham a alta do Bitcoin nesta quinta-feira, com algumas acumulando ganhos ainda maiores no dia. No top 10, por exemplo, vemos Ethereum (ETH) subindo 5,8%, para ser negociado a US$ 2.664, e Solana (SOL) a US$ 179, em alta de 6,6%. Já DOGE e ADA valorizam 7% nesta manhã.

No mercado mais amplo, as memecoins são as que apresentam as maiores valorizações. No topo estão Fartcoin e Dogwifhat, ambas com alta de mais de 20% no dia, negociadas a US$ 1,55 e US$ 1,16, respectivamente.

Os ganhos consistentes das altcoins nas últimas semanas têm levado investidores a se perguntar se estamos às portas de uma altseason — período em que as altcoins superam o desempenho do Bitcoin.

“A altseason começará quando dois eventos-chave se alinharem”, disse o analista da eToro, Reece Hobson, ao Decrypt. “O afrouxamento quantitativo precisa começar, injetando mais liquidez no sistema, e a dominância do Bitcoin precisa atingir cerca de 70%.”

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Mena Theodorou, cofundadora da corretora australiana Coinstash, acrescenta que uma alta generalizada das altcoins continua improvável no curto prazo, citando a atual fase de descoberta de preço do Bitcoin.

“À medida que o Bitcoin entra em descoberta de preço, tende a absorver grande parte da liquidez do mercado. É mais provável que vejamos força em altcoins e setores específicos, em vez de uma alta generalizada.” 

“É o show do Bitcoin até que a altseason comece”, concluiu.

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